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Somos Teres Humanos?

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Somos Teres Humanos?

2 min Partilhar 3 de Maio, 2016

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A realidade em que nos movemos atribui um excesso de valorização ao ter. É uma realidade que já existe há décadas e continuará a existir. Por isso, vai depender de cada um contrariar esta tendência globalizada. Cada um de nós é SER humano e não TER humano. Parece uma brincadeira de palavras, mas é uma diferença significativa na forma de encarar a vida.

O Ter Fecha-nos Sobre Nós Próprios

Há uma célebre história de um americano magnata que construiu um império empresarial com impacto por todo o mundo. Todos o admiravam e ambicionavam ser como ele. Para a história ficou a sua história de sucesso. Mas poucos conhecem que no primeiro dia em que este senhor deixou de trabalhar, foi até à garagem de sua casa, onde tinha uma coleção de automóveis de luxo de fazer inveja e, sozinho, entrou num dos Ferrari e resolveu acabar com a sua vida com um tiro na cabeça. É uma história dramática sem dúvida, mas que nos deve levar a refletir sobre o sentido do acumular. O ritmo frenético e competitivo em que vivemos parece que nos levou a desconsiderar mais alguma coisa para além do ter. Quando o que realmente dá valor a uma pessoa é o ser.

O Ser Abre-nos ao Próximo

Quando a valorização está no ser, a nossa maior riqueza passa a ser os outros. Valorizamos o estar disponível para os outros, o ser exemplo para terceiros, o ser honrado nos compromissos. Enquanto que na sobrevalorização do ter acabamos fechados sobre nós próprios. A sobrevalorização do ser leva-nos a deixar um mundo melhor do que aquilo que encontrámos. O valor de um ser equilibrado e realizado não é mensurável nem comparável ao somatório de todos os bens que existam na face da terra.

Para Poupar o Foco Tem de Estar no Ser

É evidente que quem faz uma poupança vai TER menos bens disponíveis. Não vai ter tanto poder de compra para dar aos filhos tudo aquilo que pedem. Ter menos até pode dar a ideia que somos menos valorizados. Embora essa mensagem vá passando subliminarmente nos mais variados meios de comunicação, essa assunção é pura mentira. Fazer uma poupança vai permitir garantir um maior equilíbrio no bem-estar da família e isso é estar virado para os outros. Fazer uma poupança ajuda a viver os imprevistos sem atacar o próximo. Fazer uma poupança educa os nossos filhos a acreditarem naquilo que são e não naquilo que têm.

Claro que na vida quotidiana é muito duro dizer a um filho (ou a nós próprios) que não podemos ter isto ou aquilo – por que não ler “Como ensinar o meu filho a poupar“. Ainda para mais quando este sentimento é fruto de uma comparação com os outros. Mas não se esqueça que comparar é perder a alegria. O seu valor é único e não está dependente do reconhecimento de terceiros. Poupar é possível e enriquece-nos o SER!



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