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Se em 2023 definiu como objetivo ter um fundo de emergência utilize este guia rápido para constituir um fundo de emergência para o concretizar.

Ter um fundo de emergência é uma garantia de que no caso de ter algum imprevisto não terá de recorrer a crédito bancário, ou seja não irá de aumentar o seu endividamento. Dito por outras palavras, se tiver um fundo de emergência será o seu próprio banco. Já pensou quanto irá poupar em juros, sobretudo nesta altura de forte aumento das taxas de juro?

Se ainda não tinha pensado em ter um fundo de emergência, chegou a altura de pensar em o constituir. Nós ajudamos.

O que é um fundo de emergência

Um fundo de emergência não é mais do que um valor que deverá ter de parte para poder fazer face a imprevistos. E nunca se sabe quando podem acontecer.

Esses imprevistos podem ir desde a simples avaria da máquina de lavar roupa, a uma avaria no seu automóvel a situações mais graves que impliquem perda de rendimentos como uma doença ou mesmo a situação extrema de desemprego.

O importante é que tenha de parte um valor que lhe permita fazer face a estas situações, sem se ter de endividar. Saiba que a situação ideal é este fundo ter um montante equivalente a doze meses de rendimentos mensais. Mas claro pode ter menos, digamos seis meses, para lhe garantir alguma segurança.

Porque deve ter um fundo de emergência?

A razão é simples, no caso de um imprevisto não seria bom ter o valor disponível para gastar? Ou seja, a custo zero?

Claro que no caso de ter de comprar uma máquina de lavar roupa poderia usar o cartão de crédito ou pedir um crédito pessoal. Mas já viu a taxa de juro que lhe irão cobrar? O Banco de Portugal divulga trimestralmente as taxas de juro para estes produtos financeiros e são elevadas. Para não falar que irá aumentar o valor das suas prestações mensais.

Já no caso de ficar sem rendimentos, se tiver um fundo de emergência poderá fazer face às suas despesas mensais sem preocupações enquanto resolve a situação.

Como constituir o seu fundo de emergência

Estar a constituir um fundo de emergência dar-lhe-á certamente a paz de espírito de que estará a precaver-se para situações inesperadas.

Mas sabemos que numa altura em que o orçamento familiar pode estar apertado não lhe deve sobrar muito para pôr de parte para o seu fundo de emergência. Pode ser difícil, mas seguramente não é impossível.

1 Elabore o seu orçamento mensal

Elaborar um orçamento que funcione é certamente o seu primeiro passo. Para tal liste todos os seus rendimento e despesas mensais.

Fica com a noção clara de quanto tem disponível para gastar num mês (os seus rendimentos). Isto é quanto pode gastar.

Por outro lado, ao listar as despesas sabe onde está a gastar o seu dinheiro. Analise as suas despesas, se calhar chega à conclusão de que há despesas que pode evitar.

2 Viva de acordo com o seu orçamento mensal

Um orçamento não lhe diz o que não pode fazer, mas sim o que pode fazer. Ou seja, fica com a clara noção do que pode gastar. E claro, a regra é não gastar num mês dinheiro do orçamento do mês seguinte. Dito de outra maneira não compre hoje para pagar amanhã. Para isso o mais acertado será mesmo deixar de usar o seu cartão de crédito nas suas compras mensais. Lembre-se que só irá pagar no mês seguinte comprometendo o seu orçamento desse mês.

Esta é a regra de ouro para ter uma vida financeiramente saudável.

3 Defina o montante anual que quererá juntar no seu fundo de emergência

O ideal seria num ano conseguir juntar todo o valor para o seu fundo de emergência, quer seja de seis meses de rendimento quer seja de doze meses. Este último claro mais ambicioso. Mas tenha noção de que o fazê-lo implica do seu lado alguma disciplina e força de vontade.

4 Defina se vai colocar no fundo os valor dos subsídios, o reembolso do IRS e poupanças anteriores.

Tendo definido qual o montante que quer atingir no final do ano, terá de definir como o vai conseguir.

Comece por decidir se vai ou não por no seu fundo de emergência este ano o valor dos subsídios de Natal e de férias. Se fizer esse sacrifício este ano já terá um valor equivalente a dois meses de rendimento.

Considere este ano pôr no seu fundo de emergência o valor do reembolso do IRS. Considere englobar ainda o valor de alguns depósitos a prazo que tenha.

Faça as contas e veja quanto terá ainda de obter durante o ano

5 Fixe um montante mensal que deverá poupar para o seu fundo de emergência

Apurado este valor defina qual o montante que irá por de parte para constituir o seu fundo de emergência. Fixe um valor que seja objetivamente possível, retirando do seu vencimento.

Para o que faltar terá de encontrar soluções.

5 Soluções para obter o valor remanescente

Aqui chega a parte em que terá de fazer poupanças extras ou obter outras fontes de rendimento.

Poupar no dia a dia

Analise as suas despesas mensais e veja nos seus gastos diários em que pode poupar, como por exemplo no café que toma na rua. Se todos os dias toma dois cafés na pastelaria ao pé do emprego, gasta 1,40€ por dia (se cada café for 0,70€, claro). Ou seja, em 22 dias de trabalho terá gasto 30,80€. Se deixar de tomar café, poderá pôr este valor de parte.

Se habitualmente janta fora aos fins de semana, passe a jantar fora duas vezes por mês. Poupará certamente 60 euros. Se juntar ao valor anterior já poderá juntar ao seu fundo de emergência cerca de 90 euros.

Nas compras de supermercado opte por marcas brancas

Substitua no seu cabaz de compra produtos de marca pelos de marca branca. E por promoções. O que poupou face à conta anterior, coloque de lado.

Venda o que não usa em sites de segunda mão

Aproveite para destralhar a sua casa. Veja o que tem dentro do seu roupeiro ou dos seus armários que já não usa.

Roupa que já não usa ou a jarra que comprou e está dentro do armário porque afinal não fica bem na sala. De certeza que irá encontrar outras coisas que tem em duplicado (como a sua máquina de café antiga) ou que não usa e que estão a encher a casa. A boa noticia é que pode fazer dinheiro com isso. Coloque à venda num site de produtos em segunda mão. Todo o dinheiro que fizer será para juntar ao fundo de emergência.

6 No final do mês faça contas do que já juntou

No final do primeiro mês, faça as contas. Se seguiu as nossas dicas terá conseguido juntar dinheiro para iniciar o seu fundo de emergência e de certeza irá ser um incentivo para os meses seguintes.

Ser o seu próprio banco é o seu objetivo final

Lembre-se que está a obter tranquilidade financeira. Só com um fundo de emergência poderá ser o seu próprio banco em caso de imprevisto, ter liberdade financeira e estar descansado.

Mas claro se tirar dinheiro do seu fundo terá de o repor. Ou seja, terá de repetir tudo de novo mas já sabendo que tê-lo feiro uma vez lhe poupou muito dinheiro em juros.

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