Deixamos a referência a um artigo de António Costa (Editor do Diário Económico) que nos fala do regresso da Troika para novas avaliações! Apesar de termos saído do programa de assistência financeira (nome pomposo para referir um programa em que os credores garantem que nós lhes iremos pagar o que lhes devemos) a troika irá continuar a olhar por nós… e para nós…
Infelizmente, o comportamento político esta a ir ao encontro daquilo que prevíamos. Com um menor controlo externos, os “bons alunos” mostram o que são na realidade. Com eleições à porta, começam a aparecer novas medidas destinadas a recuperar algum do capital político populista. Falamos do aumento do salário mínimo, da resistência em cortar com os custos e reestruturar o Estado. Como vimos, a economia não irá melhorar com a intervenção do Estado. Antes, melhora sem o Estado. Quanto menos influencia o Estado tiver na economia… melhor.
Resta dizer, deixem-nos viver. Deixem-nos trabalhar. Deixem-nos criar riqueza sem entropias. A economia, a riqueza gerada e a dívida pública vão melhorar com o dinamismo e empreendedorismo das empresas e empresários portugueses (desculpe a imprecisão… na prática, o PIB também cresce estatisticamente ao contabilizarmos a “riqueza” gerada com o tráfico de droga e a prostituição, como vimos recentemente). E já vemos boas indicações deste dinamismo… O governo apenas estará cá para colher os louros do trabalho dos outros e ganhar votos… e ser eleito.
Uma outra notícia do Diário Económico também nos chamou a atenção e veio confirmar que voltámos a gastar. As vendas de automóveis em Portugal não param de subir (38.7%), justificadas acima de tudo pela compra por parte das empresas (que atrasaram a renovação das suas frotas com a crise). Um bom indicador para a visão que as empresas têm quanto ao futuro da economia portuguesa…
Finalmente, temos visto na Reorganiza um aumento da concessão de crédito e de pedidos de crédito de particulares, um indicador que nos deve levar a pensar…