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O futuro da Euribor é certamente o que o preocupa se tem créditos que lhe estão indexados. Ao contrário do passado em que o valor chegou a ser tão baixo que nem dava pela existência desta taxa.

Mas o que é concretamente a Euribor, como se forma o seu valor, qual a sua relação com as taxas do Banco Central Europeu e qual pode ser a sua evolução, são questões que vamos tentar explicar de forma simples neste artigo.

Em 2008 a Euribor atingiu valores mais altos do que os atuais

De facto, a Euribor já esteve em valores superiores aos atuais. A 26 de outubro deste ano a Euribor a 6 meses fixou-se em 4.105%, mas a 14 de novembro de 2000 era de 5,125% e a 1 de outubro de 2008 atingiu o valor mais alto de sempre: 5,405%.

Mas a seguir a atingir estes valores seguiram-se grandes quedas. Assim, em fevereiro de 2009 (apenas 4 meses depois) já se situava abaixo dos 2%. Apesar de posteriormente ter subido ligeiramente em finais de 2015 já era negativa, mantendo-se em queda até meados de 2022 altura em que se iniciou a subida a que estamos a assistir. Veja aqui a evolução da Euribor desde a sua criação até hoje.

Porque é a Euribor tão importante?

A Euribor é importante já que é a taxa aplicada na generalidade dos empréstimos que quiser obter junto de entidades financeiras. E quanto mais alta for a Euribor mais paga pelo dinheiro que pedir emprestado.

Mas o que é de facto a Euribor?

A Euribor surge em 1999 com a criação do Euro, sendo a sua denominação a junção das palavras Euro Interbank Offered Taxa.

Fala-se em Euribor como sendo uma só taxa, mas de facto existem 5 taxas Euribor todas elas com prazos diferentes (1 semana, 1 mês, três meses, 6 meses e 12 meses). O valor de cada uma é a média das taxas de juro cobradas em empréstimos feitos entre um conjunto de bancos europeus, para cada prazo. E são divulgadas diariamente às 11 horas (hora de Londres).

Que relação existe entre a Euribor e as taxas de juro do Banco Central Europeu?

Todos os meses é dado grande destaque noticioso à reunião do Banco Central Europeu, na qual são fixadas as suas taxas diretoras. E feitas contas de quanto pode subir a prestação do seu crédito habitação se anunciarem uma subida da taxa do BCE. Mas qual a ligação que existe entre a Euribor e as taxas de juro do Banco Central Europeu?

Como referimos os bancos fazem empréstimos entre si (de que resulta o valor da Euribor) mas também se financiam junto do Banco Central Europeu (BCE). E este cobra aos bancos juros pelos empréstimos que lhes concede à taxa que periodicamente anuncia, a denominada taxa de juro do BCE.

E é por isso que as taxas de juro do BCE influenciam indiretamente a Euribor. Se os bancos pagam mais juros sobre os empréstimos que fazem junto do BCE, também irão cobrar mais pelos empréstimos que concederem a outros bancos.

Por isso o futuro da Euribor depende dos anúncios do BCE quanto às suas taxas diretoras. Assim, as reuniões do BCE são acompanhadas por todos atentamente, já que uma subida implica que as taxas Euribor vão subir e, consequentemente, vai pagar mais pelos seus empréstimos.

A maior parte dos créditos atuais foram contratados quando a Euribor era negativa

Esta é de facto a realidade de muitos créditos atuais. Como a Euribor era muito baixa (ou mesmo negativa) os juros que pagava pelos seus empréstimos eram baixos. E o peso no seu orçamento familiar não era muito alto.

Mas com a subida da Euribor tudo se alterou. O peso das prestações financeiras no orçamento familiar aumentou, desequilibrando as suas finanças pessoais. Se a história se repetir, depois da subida vai ocorrer uma queda, mas tal só acontecerá se houver controlo da inflação. E até lá o seu orçamento vai continuar apertado.

Assim, se está preocupado com o futuro da Euribor, como a sua variação parece não acabar mais, o nosso conselho é que reduza o peso das suas prestações mensais no orçamento familiar. Deve avaliar uma transferência do seu Crédito Habitação para outro
Banco, por exemplo. Pode beneficiar muito das condições para novos clientes que atualmente
os bancos têm. Este ano, a equipa da Reorganiza tem ajudado muitas pessoas e muitas famílias
a reduzir as prestações mensais do Crédito Habitação.

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