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O crédito habitação é uma importante ferramenta para que as famílias consigam comprar os seus imóveis. Nesta entrevista, em parceria com a Jornal Económico TV e o Grupo Reorganiza, o nosso administrador João Raposo entrevistou Carlos Figueiredo, Diretor Comercial da Caixa Geral de Depósitos. Procuramos responder à questão sobre o que esperar do crédito habitação até ao final do ano.

Alguns Destaques da Entrevista:

  • As medidas macro prudenciais do Banco de Portugal vieram regular a concessão de crédito, não procurando dificultar o acesso ao crédito mas antes tornar a concessão de crédito mais cautelosa.
  • A concessão de crédito habitação em 2020, se colocada em perspetiva face a outros anos, não foi muito elevada. Aliás, terá sido bastante inferior à concessão de crédito noutros anos.
  • Evolução de crédito habitação tem sido influenciada pelo dinamismo do mercado imobiliário, com destaque para o investimento estrangeiro.
  • As taxas de juro, historicamente baixas, têm dado um suporte, quer do lado do crédito quer do lado do investimento (imobiliário como um refúgio para investimentos).
  • As ineficiências no mercado de arrendamento tornam a opção pela compra de habitação uma prioridade.
  • A relação dos clientes com o banco tem vindo a mudar e a evoluir, nomeadamente fruto da tecnologia.
  • O tema das moratórias é muito relevante, focando-se mais no segmento empresarial e não tanto no segmento particular. Algum otimismo cauteloso face ao PRR e ao seu impacto no apoio ao fim das moratórias nas empresas.
  • Não se prevê retirada dos apoios dos Bancos Centrais às economias, mesmo com pressões inflacionistas, pelo que no curto prazo a tendência será de manutenção das taxas em níveis baixos. Tal não significa que não seja boa opção fazer contratos de crédito a taxa fixa, pois passamos para o banco o risco de subida de taxa de juro. A taxa fixa reduz o risco de incumprimento, sendo benéfica para todas as partes.
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