As medidas de contenção da propagação do coronavírus têm impactos expressivos na saúde financeira das empresas bem como consequências nos rendimentos dos trabalhados. Neste artigo dizemos-lhe o que irá acontecer ao seu salário nas várias alternativas que tem ao seu dispor.
Salário em Quarentena
Se está de quarentena tem a possibilidade de poder receber até 100% do seu rendimento mensal. No entanto, para que isso aconteça, não poderá estar em regime de teletrabalho ou a ter formação. Na prática, estes dois regimes implicam que está efetivamente a trabalhar pelo que quem tem de assegurar o seu rendimento é a sua entidade empregadora.
Apoio à família
Quem tem filhos com idades até aos 12 teve de ficar em casa pois as escolas fecharam todas. Neste contexto, poderá pedir uma baixa que cobre um vencimento excecional de 66% do seu rendimento mensal. Este valor é pago em partes iguais pela sua entidade patronal e pela Segurança Social. Os trabalhadores independentes têm um rendimento de 1/3 da sua remuneração média mensal. Tenha em mente que para ter este direito não poderá ter o seu cônjuge em casa.
Baixa por doença
Caso a pessoa ou um familiar tenha sido contaminado, terá acesso à baixa para apoio à família ou baixa por doença com as mesmas condições já previstas na lei.
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Regime de Layoff
Foi ainda facilitado o regime de layoff. Para ter acesso ao layoff, a empresa precisa de ter uma queda de pelo menos 40% da sua faturação face ao período homólogo de três meses. Na prática, muitas empresas irão estar neste regime, especialmente as empresas ligadas ao setor do turismo. Neste caso, poderá ganhar dois terços do seu salário, sendo que 30% são assegurados pelo seu empregador e os restantes pela Segurança Social, com o limite mínimo de 1 salário mínimo e limite máximo de 3 salários mínimos. Durante este período, que pode durar de 1 a 6 meses, a sua empresa estará isenta do pagamento da Segurança Social.
Como vemos, todas estas medidas existem para colmatar os impactos severos que esta crise irá ter na saúde financeira da sua empresa. Espera-se uma queda expressiva da faturação das empresas e ainda não se vislumbra o impacto económico e financeiro mundial. O certo é que temos de nos começar a preparar para o pior, o que pode passar por aproveitar o tempo disponível para cortar custos e criar o seu fundo de emergências.
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