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Lembrando o Dia Europeu da Música, celebrado a 6 de maio, falamos hoje dos festivais de verão em Portugal, que se tornaram quase uma imagem de marca das férias e da celebração da cultura e da música no país. Depois de 2 anos parados, espera-se um regresso em grande nesta primavera-verão de 2022. Deixamos-lhe algumas sugestões entre os cartazes mais interessantes, alternativos e económicos para aproveitar em breve.

A área da Cultura foi uma das mais fustigadas pela pandemia e merece o nosso apoio, pois sem cultura perdemos a identidade. Portugal é um país particularmente simpático para férias de verão e tem a particularidade de, com um orçamento relativamente baixo, podermos aproveitar para descobrir, com família e amigos, novas zonas do país. Há centenas de propostas para todos os géneros e gostos. Para além da música, é bom os festivais de teatro, de dança, e de todas as feiras e festas de verão que apoiam o comércio e a cultura locais. A maior parte destes festivais têm campismo incluído e entradas grátis para crianças e adolescentes, o que pode baixar também o valor da estadia, caso vá por vários dias.

Festival A Porta: Leiria: 12 a 19 de junho

O Festival A Porta inaugurado há meia dúzia de anos na cidade de Leiria tem vindo a dinamizar o verão da cidade, e assumindo-se como festival multidisciplinar, integrando música, cinema e artes plásticas. Promove as mais diversas formas de cultura urbana e tem integrado sessões de cinema, conversas, mercados ou programas para famílias. Este ano conta com Salvador Sobral, Club Makumba, Titica e outras surpresas. Esteja atento a mais informações.

Festival Impulso: Caldas da Rainha: 23 a 25 de junho

A cultura urbana cresce a olhos vistos nas Caldas da Rainha e a prova disso é o Festival Impulso. Com passe a 40 euros e bilhetes diários a 20, este ano apresenta 2 Palcos renovados no Parque D. Carlos I e uma zona unicamente dedicada à exposição das obras alunos da ESAD, a reconhecida escola superior de artes. Terá ainda um novo palco móvel dentro de um autocarro que circulará pela cidade durante os três dias de festival, e um espaço de clubbing repensado para uma programação que tem foco particular na música eletrónica e de dança. Branko, Não Morta, Conjunto Corona, Fogo Fogo ou Pluto são alguns dos destaques e uma boa hipótese de conhecer melhor a fantástica zona Oeste.

Festival MED: Loulé: 30 de junho a 3 de julho

Maro, Plasticine, Mallu Magalhães, O Gajo, GO_A, Chico Trujillo e Oum são alguns dos 33 nomes já confirmados para este festival que anima Loulé, uma bonita cidade a conhecer no interior do Algarve. Depois de um ano de paragem (2020), e de uma edição especial adaptada à pandemia, o interMEDio (2021), este ano o Festival MED volta a abrir a zona histórica de Loulé para 90 horas de música, 66 concertos (espalhados por 12 palcos), 330 músicos, 100 expositores de artesanato, 4 exposições de arte em vários pontos do recinto, 12 grupos diários de Animação de Rua e mais de 21 nacionalidades. O bilhete diário vale 10 euros e o passe 25 euros até 23 de junho, e depois passa para 12 o diário e 30 euros. O bilhete familiar diário inclui 2 adultos e 2 crianças (até 16 anos) e vale 25 euros. Crianças até 12 anos não pagam.

Festival Músicas do Mundo: Sines e Porto Covo: 22 a 30 julho

Festival Músicas do Mundo (FMM) lança a sua 22.ª edição, agendada para 22 a 30 de julho de 2022 em Sines e Porto Covo, com a apresentação de 20 artistas que afirmam o poder das mulheres neste regresso do evento. O destaque do cartaz é Omara Portuondo, a lendária cantora cubana e caso excecional de longevidade artística: terá 91 anos quando atuar no FMM. Os bilhetes diários são entre 10 e 15 euros, há um dia a 20 e outro a 30. O passe de 2 dias custa 30 euros, e o de 4 dias custa 50 euros. Há campismo, mas o restante alojamento da região não tem muita oferta, por isso tem de encontrar sítio para ficar com meses de antecedência.

Festival Intercéltico: Miranda do Douro: Sendim: 2 a 4 de agosto

Com 2 décadas de vida este festival acontece em Miranda do Douro e celebra as músicas com sonoridade celta provenientes de vários países europeus, existindo sempre um grande destaque para os vizinhos espanhóis. O objetivo do festival é o de não se perderem as tradições e raízes que marcam a cultura transmontana, sendo que não se trata apenas de música, mas também um mercado “Sendintercéltico”. Aposta nos novos talentos da música celta, acompanhados de outras tradições regionais, como é o caso das danças mirandesas, contando ainda com conferências, apresentação de discos e exposições ou animação de rua. O bilhete diário vale 12.50 euros e o de 2 dias vale 20 euros.

Festival Bons Sons: Tomar: Aldeia de Cem Soldos: 12 a 15 agosto

O Bons Sons é um dos mais interessantes festivais ligados à música portuguesa. O cartaz deste ano oferece B Fachada, David Bruno, Aldina Duarte, Cassete Pirata, Acácia Maior, Cantadeiras do Vale do Neiva, Rui Reininho e tantos outros. Começou na pitoresca aldeia de Cem Soldos, mesmo junto a Tomar, onde são os habitantes que acolhem e servem os visitantes, tendo como principal meta o desenvolvimento local através da fixação dos mais jovens e da potenciação da economia local. O festival cresceu, mas mantém o espírito familiar da aldeia e o ambiente descontraído. O passe entre abril-julho vale 52€, e passa a 60€ em agosto e o bilhete diário vale 25 euros e 26,5 em agosto.

Festival Andanças: Reguengos de Monsaraz: 18 a 21 agosto

É um festival de danças sociais que existe desde 1996, com um espírito muito particular. Para além da música e da dança, envolve questões como a sustentabilidade, a comunidade e o voluntariado. O Andanças está de regresso este verão. O festival vai renascer em Campinho, no concelho de Reguengos de Monsaraz, para quatro dias de muita música e dança, num reencontro de culturas, com organização da Associação Pé de Xumbo. Nesta data o passe já está a 100 euros para toda a semana, com campismo, e o bilhete diário está a 25 euros.

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