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A prestação da casa paga pelos clientes bancários no crédito à habitação vai subir a partir deste início de junho nos contratos indexados à Euribor a 3, 6 e 12 meses. Perceba como agir no seu caso e qual a melhor estratégia para equilibrar as suas finanças.

A Euribor subiu: o que aconteceu?

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou a 1 de junho para -0,034%, mais 0,011 pontos do que na sessão anterior e um novo máximo desde janeiro de 2016.

No prazo de três meses, a Euribor também subiu agora, ao ser fixada em -0,335%, mais 0,003 pontos, um novo máximo desde junho de 2020.

No mesmo sentido, a 12 meses, a taxa Euribor avançou para 0,417%, mais 0,027 pontos, um novo máximo desde outubro de 2014.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia a 24 de fevereiro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Porque é que a banca está otimista?

Apesar do estrangulamento financeiro que milhares de famílias começam agora a sentir, a banca considera que estas estarão preparadas para lidar com o impacto da subida dos juros na prestação da casa e mostra confiança. “Há uma monitorização de perto do que está a acontecer, mas com Portugal a manter crescimentos económicos significativos este ano, e estando num ponto de partida melhor [do que na anterior crise], há razões para estarmos prudentes, cautelosos, mas confiantes”, afirmou o presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, em entrevista, recentemente.

A situação de quase pleno emprego, a acumulação de poupanças durante a pandemia e a valorização das casas nos últimos anos são fatores que explicam um maior otimismo entre os responsáveis dos bancos portugueses em relação ao impacto do agravamento das taxas do BCE.

É de notar que nos últimos 20 anos, as taxas Euribor só superaram por duas vezes os 5% (em 2000 e em 2008).

Não é possível antecipar, com segurança e certeza, qual a dimensão da subida das taxas Euribor, pelo que é impossível saber ao certo o valor máximo da prestação.

No entanto, em termos de subida de juros, é importante notarmos que o BCE atua de forma equilibrada. Por tradição, sabemos que decide subir as taxas de juro de forma progressiva, com exceção de crises tão agudas quanto a de 2008.

Os mercados financeiros preveem, portanto, embora sem certezas, que nos próximos anos as taxas de juro na Zona Euro possam ficar próximas de 1% e 1,5%.

Como conter, na prática, o aumento da prestação da casa?

Se vive com contas rigorosas, como boa parte das famílias portuguesas, deve agir de imediato e não é aconselhável ficar à espera da evolução deste cenário. Eis algumas das estratégias a seguir:

  1. Contacte o seu banco e solicite uma revisão das condições do seu empréstimo ou, em caso negativo, parta para procurar alternativas. Deve questionar se é viável baixar o spread associado ao seu crédito. Nesta fase há bancos com spreads baixos, entre os 0,85 e 1%. Deve perceber se o que negociou está atualizado ou se poderá conseguir melhor no mercado. Perceba a oferta disponível no mercado;
  2. Avaliar a possibilidade de indexar o seu crédito habitação a uma taxa fixa, afastando-se ainda que temporariamente das flutuações da Euribor. Vai defender-se assim dos juros mais altos, mas lembre-se que oscilações dos juros o encargo com a prestação será maior, embora sem alterações e, portanto, sem surpresas e riscos;
  3. Rever os seguros obrigatórios associados o crédito e até alguns outros produtos extra que alguns bancos pedem (como seguro de saúde). Falamos do seguro multirriscos e do seguro de vida, os que são sempre pedidos, e que pode contratar mesmo fora do seu banco. Por vezes consegue poupanças que chegam aos 60%, o que pode pesar no seu orçamento mensal. Mesmo que o banco lhe queira subir ligeiramente o spread, muitas vezes compensa e poupa na mesma. Perceba a oferta e faça contas.

A Reorganiza como intermediário de crédito pode ajudá-lo nesta situação específica e consultar o mercado por si. Se quer diminuir o impacto da prestação da casa, e precisa de renegociar o seu Crédito Habitação, o serviço da Reorganiza pode ajudá-lo sem qualquer custo para si. Somos mediadores e negociamos com os nossos parceiros, sem custo ou compromisso para o cliente. Na prática, fazemos simulações e conseguimos avaliar o mercado de forma rápida e aconselhar o produto adequado ao seu caso específico.

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