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Os pequenos empresários necessitam de financiamento para impulsionar a atividade ou simplesmente para se precaverem de eventuais necessidades de liquidez que poderão surgir.

A oferta bancária neste domínio é extensa, tendo produtos e serviços que assentam como luvas nas mais variadas necessidades dos pequenos empresários. No entanto, uma escolha errada pode complicar a vida do pequeno empresário, quer porque lhe limitará o acesso ao crédito ou simplesmente, porque pode criar obstáculos ao equilíbrio financeiro das suas peças contabilísticas.

Nestes termos, existem 3 regras de ouro que todos os pequenos empresários deverão respeitar quando decidem financiar os seus negócios com recurso ao crédito.

1# Crédito de Curto Prazo para Necessidades de Longo Prazo

Financiamentos de curto prazo devem ser utilizados para necessidades de curto prazo como por exemplo as originadas por dificuldades em recebimentos. Também compras efectuadas com previsão de liquidação no curto prazo devem ser suportadas com crédito a curto prazo.

Considera-se por curto prazo, todo o financiamento com um período de reembolso até 12 meses ou cuja linha de crédito associada apresenta características de rotatividade. Assim sendo, empréstimos para a atividade de curto prazo podem ser, contas correntes caucionadas, factoring, facilidades de descoberto, desconto de efeitos, entre outros.

Um dos erros que muitos pequenos empresários cometem é utilizar estes créditos para investimentos na empresa, com por exemplo, aquisição viaturas, máquinas industriais e até construção e remodelação de instalações. Esta decisão viola a regra de ouro da gestão financeira que nos diz que os capitais utilizados no financiamento dos ativos devem ter uma maturidade igual ou superior à sua vida económica. Isto remete-nos para a segunda regra de ouro para pequenos empresários em matéria de crédito.

2# Para Necessidades de Longo Prazo… Faça um Crédito de Longo Prazo!

Tal como referi anteriormente muitos pequenos empresários utilizam o crédito disponível para financiar necessidades de curto prazo em ativos de longo prazo, quando estes deveriam ser financiados com créditos de maturidade equivalente ou superior à sua vida económica.

Chegará o dia em que não existe crédito para apoiar a atividade da empresa nem existirão outras possibilidades de financiamento junto dos bancos devido à superação do limite de crédito para fundo maneio. Assim sendo é crucial a distinção de necessidades de financiamento a curto prazo e a longo prazo, por forma a não prejudicar a atividade da empresa.

Empréstimos mais conhecidos que satisfazem necessidades de médio e longo prazo dos pequenos empresários, são os leasing’s e os créditos ao investimento.

3# Crédito Permanente Para Necessidades Diversas

Nem tudo é contabilizável à primeira vista e o que pode parecer necessidades de curto prazo pode facilmente se traduzir numa necessidade de médio e longo prazo mesmo não possuindo características de tal. Um exemplo destas necessidades são o constante estrangulamento financeiro originado pelos recebimentos que é ambiente comum em épocas e clara instabilidade financeira ou reduzida confiança dos mercados.

Uma empresa que não recebe não cria liquidez suficiente para satisfazer todas as suas responsabilidades, necessitando de uma almofada para corresponder a dificuldades de liquidez. Este tipo de almofada pode ser uma linha de crédito atribuída ao empresário onde este se pode socorrer para fazer face ao risco da atividade.

Obviamente que apenas referimos o recurso ao crédito como solução, no entanto, possuir liquidez independente do recurso ao crédito também é solução para estes casos.

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