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Quando falamos de finanças pessoais, coaching financeiro, investimentos e até de vida financeira, temos sempre presente um dado garantido.

Você controla e gerencia o seu dinheiro através de um orçamento, mesmo que essa gestão seja simplesmente mental sem qualquer meio de controlo mais eficiente.

Se o faz de alguma forma é porque se preocupa com as sua vida financeira, mesmo que esta não esteja tão clara e transparente como deseja.

Na verdade, a preocupação é o primeiro passo para iniciar a sua aventura pelo controlo das suas finanças e é precisamente este primeiro passo que faz toda a diferença. Que o distinguirá e o colocará alerta com a necessidade de programar a sua vida financeira para a sustentabilidade, equilíbrio e sucesso. Exatamente como merece…

Qualquer altura é assim ideal para começar a interiorizar a necessidade de controlar a sua vida financeira, até porque ela faz parte do seu circulo da felicidade, quer você deseje ou não, quer valorize ou não, quer considere ou não os valores materiais importantes na sua vida.

circulo da felicidade

A verdade novamente é, existe e existirá algo na sua vida que se relacionará com as suas finanças, mais que não seja, o simples facto de estar a ler este artigo num computador com ligação à internet, dois elementos de despesa que fazem parte da sua vida financeira.

Em finanças pessoais e em especial na orçamentação, existe um simples objectivo, medir gerenciando.

O que não se pode medir, não dá para gerir- Peter Drucker

Se não conseguir medir com clareza e rigor a sua vida financeira não a conseguirá gerir, por muito que se esforce e que se preocupe.

Assim sendo, saber para onde o seu dinheiro vai e de onde ele vem é fundamental para gerenciar a sua vida financeira e evitar desagradáveis surpresas.

Vamos partilhar aqui algumas dicas para que possa descobrir tudo sobre o seu dinheiro nos próximos tempos. E ainda para que possa saber com clareza a regra de ouro das finanças pessoais: Por onde anda o meu dinheiro?

De onde vem e para onde vai o meu Dinheiro

Saber qual a fonte de rendimento que possui na sua vida é fundamental.

Poderá ser o seu vencimento, o seu trabalho enquanto empresario, a sua dedicação enquanto blogger ou jornalista ou até oferta e rendimentos de investimentos, saber de onde vem o seu dinheiro é fundamental para a sustentabilidade das suas fontes de receita.

De igual modo, saber de onde vem o seu dinheiro também lhe dará pistas sobre a sua dependência de fontes de rendimento.

Você depende totalmente do seu ordenado?

Depende totalmente da sua força de trabalho enquanto empresário?

Possui outras fontes de receita que lhe garantem um conforto adicional?

De igual modo, saber para onde vai o seu dinheiro é igualmente fundamental e essencial.

Identificar os seus gastos tem um importância incrível e lhe dirá imenso sobre os seus hábitos financeiros. Lhe dirá a importância dos seus gastos e se estes irão acrescentar algum tipo de valor à sua vida.

Dentro da classe dos gastos, existe ainda quem os classifique como gastos variáveis, fixos e extraordinários.

Esta classificação poderá ser importante para algumas pessoas, mas para outras não o será. Todavia, saber quanto dinheiro necessita todos os meses para garantir o seu nível de vida (gastos fixos) é um poderoso indicador de análise e até de prevenção.

Imagine a simples pergunta: Quanto preciso de poupar para garantir 12 meses de vida equilibrada sem trabalhar?

Vamos falar sobre isso a seguir…

Tem um Fundo de Sobrevivência?

poupar dinheiro

Voltando à nosso pergunta anterior, facilmente descobrimos o que é um fundo de sobrevivência.

Exatamente, um fundo de sobrevivência é a quantidade de dinheiro que necessita para garantir pelo menos 6 a 12 meses do seu estilo de vida atual, ponto final.

Poderá parecer algo extremamente louco, mas veja simplesmente o seguinte cenário.

Despesas extraordinárias irá sempre as possuir, gastos variáveis também os terá, mas o que garantidamente terá mês após mês é as suas despesas fixas, como por exemplo, despesas com energia, conforto familiar, alimentação (afinal temos sempre de nos alimentarmos), educação, entre outras.

Despesas estas que são suportadas pelas suas fontes de receita, certo?

Agora imagine que as suas fontes de receita diminuirão drasticamente ou até desapareceram. O que vai fazer? Como vai fazer?

Possuir um fundo de sobrevivência tem como único objectivo dar-lhe o mais precioso de toda a sua vida financeira, o tempo.

Na verdade é dar-lhe tempo para se levantar e construir novamente a sua vida.

Para se ajustar, tomar decisões sem ter a cabeça quente e acreditar que a sua vida pode mudar a qualquer momento desde que seja autor dessa mudança.

Lembre-se:

O Segredo é cair 7 vezes e levantar-se 8.

Para poupar para o seu fundo de sobrevivência não precisa de ser nada de extraordinário. Uma pequena contribuição mensal (5 a 10% das suas receitas) rapidamente lhe darão o conforto que deseja.

O que é um Fundo de Emergência

Agora sim vamos falar de emergências.

Emergência, tal como o nome o diz, em finanças pessoais são todas aquelas despesas que ninguém está à espera, como por exemplo, avarias em casa e avarias com automóveis.

É sempre importante possuir um pequeno fundo para estas despesas. Idealmente um valor equivalente a 3 meses de receitas será suficiente, pois não é expectável que uma emergência lhe leve mais do que 3 meses de receitas.

Para poupar para o seu fundo de emergência não precisa de fazer nenhum sacrifício. Comece com pequenas contribuições mensais (5 a 10% das suas receitas) rapidamente terá o valor que deseja.

Como é a sua Relação com as Dívidas?

dividas

É certo que nem todos de nós temos endividamento, mas também é certo que muitos de nós o possuímos, quer seja para a compra de habitação, automóvel ou até consumo.

A verdade é que independentemente de possuirmos endividamento ou não, conhecer alguns dos principais elementos do endividamento é crucial.

Não tendo intenção de nos tornar demasiados técnicos vamos abordar apenas o conceito de capacidade de endividamento geralmente e vulgarmente conhecido no âmbito das finanças pessoais por taxa de esforço.

Na gíria das finanças entende-se por taxa de esforço a relação entre as diversas prestações de empréstimos que pode possuir ou vir a possuir e o seu rendimento disponível.

De forma prática e simples, basta ver qual o peso dos empréstimos existentes ou a existir no seu rendimento disponível.

Contudo, cada vez mais esta taxa de esforço tem vindo a evoluir para para uma maior sofisticação, relacionando não só as diversas prestações dos empréstimos a existir ou existentes como também a inclusão de despesas fixas do seu orçamento, como por exemplo, despesas com energia, água e outros.

Esta taxa de esforço não deverá exceder os 40% do rendimento disponível, pois só assim é possível garantir a sustentabilidade das suas finanças pessoais, bem como o equilíbrio e a necessidade de poupança.

Todavia e se porventura possui dividas de empréstimos então conhecer profundamente a natureza da divida e os seus elementos fundamentais é extremamente importante.

Dados como quais as dívidas que possui, quanto falta por pagar, o prazo a taxa de juro e outros, são informações que lhe podem dar pistas incríveis para se livrar das dividas e poupar imenso dinheiro.

Por exemplo, porque não renegociar a taxa de juros dos créditos com taxas elevadas, ou ainda, porque não pagar essas dividas caso seja possível, ou criar um plano de poupança com vista a sua liquidação no médio prazo.

Concluindo

Gerenciar as suas finanças socorrendo-se de um orçamento apenas será eficaz se saber claramente o que o move e como o poderá mover.

Saber claramente o que é segurança financeira, a sua segurança financeira. Saber claramente como equilibrar as suas finanças e qual o impacto das suas decisões é assim fundamental para um orçamento eficaz.

Não basta registar suas despesas e receitas é necessário as controlar, entender e gerenciar. Acredite, o sucesso das suas finanças dependem dos seus hábitos, decisões e da sua vontade de mudar a sua vida financeira para melhor.

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