O início de um novo ano é uma excelente oportunidade para mudar comportamentos e adotar hábitos mais saudáveis. Descubra como melhorar a sua saúde financeira para que consiga poupar dinheiro, fazer o seu fundo de emergência ou investir para o futuro. Miragem?
Poupar. Pode parecer impossível, mas se criarmos hábitos de poupança e se a poupança for efetivamente o nosso primeiro gasto, é possível”, afirma João Morais Barbosa, autor do Manual das Finanças Pessoais e fundador da EFP – Escola de Finanças Pessoais. Se, por um lado, é certo que “a gestão do dinheiro é um grande desafio para a generalidade das famílias, independentemente do seu perfil económico e social”, por outro, é possível gerir sabiamente o orçamento familiar seguindo algumas regras e apostando na disciplina.
Fale sobre dinheiro em casa, não só em casal, mas também com os filhos. João Morais Barbosa alerta que “a ausênciade de diálogo é meio caminho andado para problemas financeiros sérios”.
Ensinar as Primeiras Regras de Poupança
Entre os diversos princípios de aforro, existem alguns que devem ser introduzidos desde tenra idade. “Aquilo que mais quero que os meus filhos saibam é que a riqueza não se mede pela nossa conta bancária mas pela liberdade que nos proporciona. O dinheiro não substitui as coisas que são realmente importantes e há muitas coisas que não consegue comprar”, partilha o autor do “Manual das Finanças Pessoais”. Simultaneamente, convém ensinar que “poupança é a partir de um cêntimo e não é preciso esperar por grandes valores para começar a economizar“.
Se procura um produto de aforro para salvaguardar o futuro dos seus filhos, tenha em linha de conta a fase em que se encontra na sua própria vida. “Se estivermos a falar de poupança que reverterá para os filhos, é recomendável investir em produtos com risco se o prazo de investimento for alargado (mais de 5 anos). Já se os pais estiverem perto da velhice poderão pensar em investimentos sob a forma de seguro de vida, que são bastante eficientes em termos fiscais”, indica o especialista em Finanças Pessoais.
Nota: Excerto de artigo publicado na Revista Saber Viver