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Há uma tendência natural para adiar a execução daquilo que mais nos custa. A este fenómeno de deixar arrastar o tempo, ocupando-o com outros afazeres, chamamos de procrastinação. Quantas vezes não começamos a inventar coisas para não começar a fazer o que realmente tempos de fazer? Se sofre deste mal, então é melhor perceber quais as origens mais comuns para que isto aconteça. Apresentamos-lhe quatro motivos para adiar.

Medo de falhar

O sentimento de achar que não é capaz de desempenhar alguma tarefa pode paralisar-nos. O medo pode levar a sermos mais cuidadosos, o que por si é bom, mas se nunca decidirmos avançar, então não poderemos vir a experimentar a satisfação da superação das dificuldades.

Tendência para o Perfeccionismo

O 2º motivo é a tendência que algumas pessoas têm para o perfeccionismo, que faz com que não avancem com alguma tarefa até terem a certeza que vai estar perfeita. Mas esquecem-se que o prejuízo de não estar perfeito é muito menor que o prejuízo de não fazer.

Tendência para a distração

Como 3º motivo podemos apontar a tendência para a distracção. Nesta era digital em que vivemos ainda é mais frequente encontrar este tipo de motivo para a procrastinação. A distração, nomeadamente pela consulta de informação (útil ou inútil), pode chegar a ser um vício que não nos deixa iniciar o que devemos.

Cansaço

Por último, temos o cansaço como uma outra causa possível que não devemos menosprezar. Não existem “super-homens” na vida real. Se não respeitarmos os nossos ritmos, então a capacidade de trabalho será obrigatoriamente afectada.

Como ter mais foco?

Resumindo, todos temos alguma tendência para procrastinar, mas o segredo está na capacidade manter o foco na acção final. Não vale a pena estarmos à espera da motivação para começar. A melhor motivação é fazer o que temos de fazer. A satisfação de ter o trabalho concluído é a maior motivação que podemos desejar. Ao mantermos o foco no resultado final, as tentações para a procrastinação não serão mais fortes que a nossa vontade!

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