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O Sistema Público de Pensões em Portugal tem sofrido algumas alterações mas estas alterações têm-se atrasado face à evolução de um conjunto de desafios que atravessamos. Retomamos a entrevista que fizemos ao Dr. Pedro Mota Soares, ex-ministro da Segurança Social e que não perdeu a atualidade. Publicámos a entrevista no site ACarteira em 2018 mas a discussão em terno da justiça do sistema mantem-se.

Alguns destaques e outras ideias:

  • O sistema que temos atualmente foi constituído numa altura em que a economia e a demografia eram muito distintos;
  • Se implementássemos hoje o sistema talvez optássemos por outro modelo.
  • É muito difícil mudar o sistema a meio e implica sempre um custo de transição. Temos de ter a capacidade de financiar este custo.
  • Quanto mais tempo adiarmos a reforma da Segurança Social mais difícil será financiar a transição.

Por que não fazer outra pergunta – Como vamos conseguir garantir a justiça no futuro? Como vamos evitar prejudicar as gerações reformas em prol das gerações que estão atualmente no mercado de trabalho?

Não é fácil dar respostas e muito menos ser consequente nas decisões políticas, especialmente se ainda existir uma franja da população a acreditar na sustentabilidade do sistema. Como temos falado, acreditamos que o sistema público faz todo o sentido e que é importante no equilíbrio social do nosso país, mas devemos ter a capacidade de o repensarmos e de pouparmos pelos nossos meios, isto se quisermos ter uma boa qualidade de vida no futuro. Aliás, temos falado muito na Reorganiza sobre alternativas de poupança, como sendo os PPR ou mesmo o imobiliário e mostrado que algumas estratégias nos poderão ajudar a atingir os nossos objetivos

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