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Esta semana ficámos a conhecer formalmente os dados do excesso de endividamento das famílias em Portugal. A OCDE deixou-nos um relatório em que refere que quase 36% das famílias da classe média gastam mais do que ganham, sendo que esta taxa aumenta para perto de 65% para as famílias da classe baixa. Quer isto dizer que o endividamento aumenta, a par da queda da poupança das famílias para os valores mínimos desde que há registo.

Estes dados não nos devem surpreender

Estes dados não são uma surpresa, pois vemos um crescimento dos pedidos de apoio, em especial de famílias com atrasos e incidentes bancários. Os motivos são diversos mas nestes é comum constar o peso crescente dos encargos com habitação, muito como resultado do estado atual do mercado imobiliário. Aliás, alerta-nos o FMI para os riscos inerentes ao atual nível de preços dos imóveis.

O que podem as famílias em Portugal fazer para se precaver? Por mais estranho que possa parecer, as estratégias não são assim tão complicadas. Antes de mais, temos de ganhar a consciência da realidade no país. O mesmo será dizer: acordar, ser mais criteriosos e procurar mais informação. De seguida, alguns ajustes nos hábitos de consumo podem fazer a diferença. Por fim, aproveitar a queda das taxas de juro para colocar os créditos em linha, nomeadamente renegociando créditos antigos, transferindo o crédito habitação para outro banco, cortar comissões e renegociar os seus seguros.

Não esquecer os programas de entregas programadas

Uma última estratégia passa por iniciar uma aplicação de entregas programadas para um produto de poupança do seu agrado. Nos primeiros meses poderá notar alguma diferença… mas passados vários meses será muito gratificante perceber que os esforços trazem resultados.

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