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Lembra-se de algum imprevisto que tenha marcado a sua vida nos últimos meses? Como se sentiu? O que fez? Ninguém está imune a imprevistos mas a forma como nos protegemos e como reagimos a eles é fundamental para determinar o nosso sucesso financeiro. Neste artigo falo-lhe um pouco sobre os imprevistos e sobe como nos podemos proteger contra eles.

O que é um imprevisto?

Obvio. Como o próprio nome indica, um imprevisto é um acontecimento que não conseguimos prever. É óbvio e simples porque a grande maioria das coisas na nossa vida é impossível de prever. Porque falamos de futurologia. Prever o futuro. E o futuro é por natureza incerto.

Feitas as introduções, é natural que existam coisas que conseguimos prever com maior ou menor certeza e outras que são impossíveis de prever. Mas aquilo que podemos ter sempre em mente é que um imprevisto é algo que irá acontecer só que não sabemos o dia nem a hora.

Como lidar com imprevistos?

A resposta a esta questão não é simples. As nossas respostas à incerteza são muito variadas e dependem de quem somos. Dependem da nossa apetência para abraçar e para gerir os riscos. E não falo aqui apenas das questões financeiras. Falo de todas as situações. Se pensar bem, vem logo à sua cabeça a identificação dos seus amigos que são mais propensos a assumir riscos e daqueles que não convivem muito bem com o risco. Certo?

É um facto que a nossa relação com o risco pode ser treinada e também é certo que quanto mais habituados ficamos maior será a nossa tolerância ao risco. Mas é um facto que muitas pessoas nunca conseguirão lidar com alguns tipos de risco. Daí que a primeira forma de lidar com imprevistos consiste em aceitá-los como inevitáveis. Daí que seja recomendável precaver as suas consequências e impactos.

Como lidar com imprevistos financeiros?

Afunilando a conversa para os imprevistos financeiros, existem algumas estratégias que podemos seguir para conseguir lidar com os imprevistos financeiros e com as suas consequências nas nossas vidas. Apresentamos duas estratégias:

  • Poupança – Os imprevistos financeiros resultam em custos ou na redução de rendimentos. Em qualquer dos casos, o nosso orçamento familiar sai afetado. A poupança serve para suprir a falta de rendimento ou o acréscimo de custos durante um período de tempo. E é fundamental que consigamos ter o nosso fundo de emergências e contrariar esta tendência atual em Portugal que é não poupar, recorrer ao crédito e gastar dinheiro como se não houvesse amanhã.
  • Seguros – Os seguros permitem-nos passar as consequências financeiras de algum acontecimento para as companhias de seguros. Por algum motivo não são muito populares em Portugal mas são ótimas ferramentas, quando bem escolhidos, para termos a segurança financeira necessária. Exemplos de seguros úteis são os seguros de vida, os seguros de acidentes pessoais ou os seguros de doenças graves.

Tenho defendido com alguma recorrência a importância de mudar de hábitos e de crenças. A importância de adaptarmos o nosso estilo de vida aquilo que são os nossos verdadeiros objetivos de vida. E a urgência de colocarmos o materialismo na gaveta pois nós somos os donos do dinheiro e não o contrário. Mas por algum motivo preferimos inverter as coisas. Não percebo…

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