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Ficámos a conhecer recentemente o interesse do Governo de desbloquear a linha de crédito para estudantes universitários com garantia Mútua para os períodos de 2017 a 2020. Serão €20 milhões por ano que deverão começar a poder ser aprovados a partir de Fevereiro após vários anos em que esta facilidade esteve fechada.

Estando de novo disponível tal não significa que deva ser a melhor alternativa. De facto, os empréstimos com garantia mútua têm taxas reduzidas e condições de reembolso interessantes, servindo de estímulo direto do Governo. No entanto, não deixa de ser um novo crédito que tem de ser reembolsado (e é praticamente impossível de renegociar em caso de necessidade).

Não podemos também esquecer a experiência de outros países. Por exemplo, nos EUA os jovens acabam as suas licenciaturas com níveis de endividamento bastante penalizadores.

Será Que O Crédito Universitário É Um Bom Investimento?

O investimento universitário tem um retorno intelectual garantido. Já o retorno financeiro não é tão garantido, especialmente em cursos com menos procura ou potencial de mercado. No curto prazo é ainda pressionado pelas taxas de desemprego jovem e pelos níveis de vencimento médio.

Assim, defendemos que faça uma análise bastante rigorosa e que seja prudente. Que avalie não apenas as suas condições financeiras e familiares mas também o potencial de mercado da competência que irá adquirir. O prestígio da Universidade e outros fatores que possam afetar a sua empregabilidade no futuro (as universidades e os cursos não são todos iguais!). Isto porque a existência de uma facilidade de financiamento não implica que esta seja a melhor opção a tomar (basta para tal analisar os dados de sobreendividamento em Portugal).

Quer Saber Mais Detalhes Sobre a Linha De Crédito Para Estudantes?

Se nada mudou (por enquanto ainda não temos detalhes) sugerimos que leia o artigo que escrevemos inicialmente sobre o Sistema de Empréstimo Para Estudantes. Perceba se este crédito pode fazer bem pela sua carreira. Muitas vezes temos um sonho mas acaba por ser bastante complicado ter de pagar uma prestação quando não temos um rendimento fixo (ou quando ainda não temos um emprego).

Nota: Artigo adaptado de crónica no Jornal Destak

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