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O dinheiro é escasso e temos de tomar opções. Sabemos agora que o dinheiro “não estica” e que temos de cortar (não é politicamente correto eu sei). O Natal está à porta e devemos nunca esquecer que temos de tomar opções.

Nos últimos dias fomos confrontados com uma primeira afirmação clara de que não há dinheiro para tudo. Depois de vários meses a ouvir que a austeridade acabou e que temos de devolver o rendimento às famílias (opção impecável mas que é revertida pelo aumento dos impostos) somos agora confrontados com uma dura realidade. Mas com a realidade que sempre soubemos existir.

A matemática não engana…

A função política é tomar opções. Se vivemos num mundo em que os recursos são escassos temos de decidir: como financiamos as despesas (impostos) e quais serão as despesas. Serão as progressões nas carreiras dos professores? Ou serão os mecanismos de combate aos incêndios? Ou serão as pensões e os subsídios de desemprego? Qualquer das alternativas tem os seus prós e contras. Mas todas elas esbarram contra a dura realidade da matemática onde 2+2 serão sempre 4. E onde as vacas não voam.

A vida das famílias é semelhante. Todos temos de saber o que fazer ao dinheiro que recebemos todos os meses. Temos opções difíceis para tomar e já estamos cansados de sacrifícios e de cortes. Estamos cansados das más notícias mas certamente que nos cansaremos mais de voltar atrás ao tempo dos cortes e dos sacrifícios.

Aproveite o Natal para Poupar Dinheiro

Estamos perto do Natal. Começam as campanhas para as compras de Natal e vamos certamente começar com o rebuliço do costumo. Como o dinheiro não tem propriedades mágicas corremos o risco de aumentar ainda mais o endividamento. Por que não ser diferente? Por que não comprar com antecedência, reduzir o número de presentes e acima de tudo limitar o orçamento para poupar dinheiro? Encarar a realidade como ela é é um sinal de inteligência.

Algumas ideias para poupar dinheiro podem passar por:

  • Estabelecer um limite de gastos para todos os presentes;
  • Definir um limite máximo de custo por presente;
  • Fazer o “irmão secreto” ou algo do género em que damos alguma coisa melhor mas a menos pessoas;
  • Fazer a troca de presentes uns dias depois do Natal (e aproveitar as promoções)
  • Fazer os presentes em vez de os comprar…

Estas e outras ideias podem fazer toda a diferença. É fundamental ajudar a família a poupar dinheiro. Mas o mais importante é dar ao Natal a importância que tem de facto. E isso passa muito pelos valores humanos, por reduzir ao essencial e focar na família e nos amigos (e não esquecer que é uma época de espiritualidade cristã).

Reorganiza – As Suas Finanças Em Boas Mãos

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