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Os últimos anos foram anos de verdadeiro sufoco para a maioria das famílias portuguesas. O programa de austeridade acabou por cortar a direito nos orçamentos familiares, levando à queda expressiva dos seus rendimentos. Muitos de nós fizeram contas às suas vidas para recorrer ao crédito, fosse para compra de uma casa, de um automóvel ou mesmo das obras em casa. Infelizmente, a queda do rendimento tornou o pagamento de todos os créditos uma enorme dificuldade.

Neste contexto de dificuldade familiar, é fundamental procurar alternativas para reduzir os pagamentos que fazemos aos bancos. Assim, apresentamos algumas sugestões que poderão fazer toda a diferença no seu orçamento familiar.

Analise os Seus Extratos Bancários

Em primeiro lugar, sugerimos que faça uma análise cuidada do seu extrato bancário. Possivelmente irá constatar que lhe estão a ser cobradas várias comissões bancárias que poderá negociar. É possível cortar completamente estas comissões, seja por negociação seja simplesmente pela mudança de banco (há bancos que não nos cobram comissões…).

Feita a análise e negociação com o seu banco, irá conseguir reduzir parte dos seus custos mensais. Pode parecer pouco mas €10 por mês são €120 por ano.

Analise o Seu Orçamento

O segundo passo consiste na análise ao seu orçamento familiar e corte dos custos não essenciais. Mais uma vez, vai constatar que encontra fontes de poupança que serão essenciais para assegurar o pagamento das prestações financeiras e, eventualmente, a amortização antecipada dos seus créditos.

Pague os Seus Cartões de Crédito

Os cartões de crédito são uma das principais fontes de descontrolo financeiro. Não é por acaso que os bancos se esforçam bastante por colocar estes produtos nas carteiras dos seus clientes, esperando que não consigam pagar os extratos a 100%. Deverá utilizar toda a poupança resultante dos dois pontos anteriores para cortar com os seus cartões, começando naqueles com a taxa de juro mais elevada. Ao pagar o seu primeiro cartão, deverá utilizar o valor que deixou de pagar para pagar a dívida do segundo cartão e assim sucessivamente até se livrar de todos os seus cartões.

Transformação do Cartão de Crédito num Crédito Pessoal

Uma das grandes dificuldades associadas aos cartões de crédito reside no facto de muitas vezes não amortizarmos qualquer capital. Ou seja, em muitos casos estamos apenas a pagar os juros. A sugestão passa por transformar a dívida do cartão de crédito num crédito pessoal. Pode não ser fácil mas a nossa equipa de negociação tem obtido sucesso nesta estratégia em mais de 60% dos casos. Os benefícios consistem na redução da taxa média e na efetiva amortização do capital em dívida, apesar de diluir o pagamento por vários anos.

Consolidar os Seus Créditos

A alternativa da consolidação tem sido procurada por muitas pessoas mas o seu sucesso tem sido mais residual. Este facto justifica-se porque muitas pessoas que procuraram consolidar os créditos já estão em situação de incumprimento. É tempo de deixar aqui dois alertas para os perigos do crédito consolidado: nunca pague comissões de avaliação de processo, mesmo que a consultora diga que o crédito está pré-aprovado. Não acredite nas pré-aprovações das consultoras. As consultoras não aprovam nem deixam de aprovar os créditos. Apenas as instituições financeiras podem fazê-lo.

O crédito consolidado é um processo moroso que envolve a recolha de muita informação e em grande rigor negocial com as instituições financeiras. Mesmo sendo difícil, temos conseguido algumas aprovações de crédito consolidado e as reduções de prestações conseguem atingir os 60%-65% em média. De notar, contudo, que apesar de obter prestações mais baixas irá pagar o crédito durante mais anos. Assim, utilize este mecanismo com algum rigor e não se sinta tentado a contrair novos créditos. Se precisar de algum aconselhamento deixe-nos o seu comentário ou envie-nos um email.

Renegociação de Dívidas

Uma terceira alternativa que temos desenvolvido nos últimos anos consiste na renegociação de todos os contratos de crédito com as diversas instituições financeiras. É uma tarefa que demora muito tempo, na medida em que temos de contactar todas as instituições e propor e contrapropor alternativas para reduzir as prestações.

O mais importante é que estes mecanismos acabam por resultar em poupanças médias de 30%-45% nas prestações mensais e estão acessíveis a todos os clientes de crédito. Mesmo tendo incumprimentos poderá renegociar as suas dívidas, sendo que em momentos de incumprimento torna-se mais fácil obter a abertura da financeira para renegociação.

Em momentos de dificuldade financeira é bastante tentador aceitar todas as alternativas que permitam reduzir os seus encargos financeiros. Contudo, nem todas as alternativas são válidas e nem todas são as mais interessantes para o seu caso concreto. O que sugerimos sempre é que faça um rigoroso check-up às suas finanças de modo a perceber qual o melhor caminho a seguir.

Para o ajudar a baixar as suas prestações financeiras, desenvolvemos um modelo de check-up financeiro gratuito com uma taxa de sucesso bastante interessante. Marque já o seu diagnóstico financeiro gratuito e comece já a poupar.

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