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Os depósitos bancários continuam a crescer e a ser uma importante ferramenta de poupança em Portugal. Num país de “investidores” conservadores, continuamos a preferir as aplicações financeiras com capital e taxa de juro garantidas, como os depósitos a prazo ou alguns planos poupança reforma e seguros financeiros. E isto acontece mesmo que as taxas de juro praticadas sejam muito próximas ou mesmo zero.

Preferimos deixar de ganhar a arriscar ganhar, mas perder algum dinheiro, numa clara atitude de aversão às perdas. Esta atitude não é errada, porque cada pessoa lida com o risco e a incerteza da sua forma. No entanto e visto que o ambiente de taxas de juro negativas está para ficar, temos de começar a aprender a viver com o risco. O risco não tem nada de errado e, quando bem gerido, pode levar-nos a ganhar dinheiro.

Temos alertado para a clara necessidade de começar a poupar para o longo prazo. A taxa de poupança das famílias é muito baixa e a consciência da poupança é, na prática, muito baixa. Surgem logo críticas e as célebres desculpas para a impossibilidade de poupança. Temos espaço no orçamento familiar para suportar novas prestações com créditos, mas não temos para poupar…

Dito isto, quem não quer assumir riscos deve mesmo assim procurar alternativas. Há depósitos a prazo com taxas mais interessantes. Há PPR e seguros financeiros com taxas superiores e benefícios fiscais. Há, ainda, produtos de aforro do Estado com taxas maiores do que zero.

É certo que para conseguirmos rentabilizar as poupanças temos de vencer a inércia e a aversão à mudança. Mas também é certo que se continuarmos a ter as receitas do passado, não vamos ter resultados diferentes daqueles do passado. Por que não assumir mais risco?

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