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Quer rentabilizar as suas poupanças e procura perceber se os certificados de aforro podem ser uma boa alternativa? Neste guia iremos explicar o que são certificados de aforro, como funcionam e quais as suas principais características.

O que são certificados de aforro?

Os certificados de aforro não são mais do que empréstimos dos cidadãos portugueses ao Estado. As famílias podem emprestar dinheiro ao Estado de várias formas, sendo a mais popular os certificados de aforro.

Ao subscrever um destes produtos nos CTT ou no Banco BIG, está a entregar dinheiro ao Estado Português, que se compromete a devolver esse dinheiro num determinado prazo e remunerando com uma taxa de juro definida à partida.

Porquê investir em certificados de aforro?

Os certificados de aforro são um produto de poupança muito popular em Portugal, e têm um conjunto de características que os tornam boas alternativas para aplicar o dinheiro, como sendo:

  1. Capital garantido pelo Estado – Ao emprestar dinheiro ao Estado, o risco que corre é de o Estado ir à falência. Sendo algo teoricamente possível, é muito improvável. Logo, podemos dizer que é absolutamente seguro investir em certificados de aforro;
  2. Remuneração Interessante – O cálculo da taxa de juro dos certificados de aforro está associado à evolução da taxa de juro EURIBOR a 3 meses. Para além desta remuneração, existe um prémio de permanência que torna a sua taxa de juro interessante face a produtos alternativos;
  3. Mínimo de Investimento – O montante mínimo de investimento em certificados de aforro é de 100€. Com um montante baixo e para um prazo curto, consegue uma boa taxa de retorno sem risco.
  4. Período de investimento – O período mínimo de investimento é de 3 meses, renovando-se o produto automaticamente por iguais períodos.

Quais as desvantagens do investimento nestes produtos?

Quando falamos em desvantagens falamos de algo negativo ou que possa ser prejudicial. Por isso, não conseguimos encontrar qualquer desvantagem do investimento nestes produtos, especialmente se os compararmos com produtos alternativos como sejam os depósitos a prazo ou os seguros de capitalização.

As Taxas de Juro dos Certificados de Aforro são Interessantes?

Se estiver a pensar em investimentos sem risco os certificados de aforro são claramente dos produtos mais interessantes do mercado. Comparando a relação risco/retorno podemos dizer que para investimento em prazos reduzidos são os melhores produtos do mercado.

Caso compare as taxas de retorno com outros produtos com prazos mais alargados ou com outro tipo de risco, convém que perceba que está a comparar algo que não é comparável. Se estiver à procura de maiores taxas de retorno deverá pensar noutros produtos, pelo que recomendamos que leia os nossos artigos sobre como investir para iniciantes e como classificar um investimento.

Certificados de Aforro ou Depósitos a prazo?

Nos dias que correm, os certificados de aforro são geralmente melhores alternativas do que os depósitos a prazo, quer falemos de remuneração, quer falemos de risco, prazo e mínimos de investimento. Por todos os motivos, estes produtos tornam-se melhores soluções de poupança. Claro que poderemos vir a ter novas alterações às fórmulas de cálculo da remuneração, mas enquanto tal não acontecer, estes produtos têm uma melhor relação risco/retorno.

Como e quando são pagos os juros dos certificados de aforro?

Os certificados de aforro são produtos de capitalização. Quer isto dizer que o rendimento que obtemos (os juros) é pago trimestralmente e reinvestido de imediato (após pagamento de impostos). Assim, o juro que recebemos é reinvestido para ganhar mais juros sobre juros. Logo, quem poupa através de certificados aproveita a força dos juros compostos.

Uma importante característica destes produtos é que o período de investimento é de 3 meses. Tirando o primeiro trimestre, temos liquidez imediata mas com penalização dos juros desse período. Se o pedido de resgate for feito até às 15h, o valor resgatado será transferido no dia útil seguinte.

Como saber o valor dos seus certificados?

É possível gerir a sua carteira de aforro no site AforroNet. Na prática, este site funciona como o seu Homebanking, permitindo consultar o valor dos seus certificados, gerir pedidos de resgate e novos pedidos de investimento. Tudo de forma muito simples e intuitiva. Caso seja cliente do Banco BIG, poderá também pedir o extrato e obter essa informação de imediato.

O que acontece aos Certificados de Aforro em caso de morte?

Em caso de resgate em vida, os certificados são creditados na sua conta à ordem. Em caso de morte do titular, os certificados de aforro revertem para os herdeiros legais do aforrador. Será necessário fazer a habilitação de herdeiros, com um prazo que pode ser de 5 ou de 10 anos, dependendo das séries. Caso contrário, o capital reverte a favor do Fundo de Regularização da Dívida Pública. Ou seja, o Estado fica-lhe com o capital!

Como declarar os certificados de aforro no IRS?

A boa notícia é que se quiser não precisa de declarar os ganhos que teve com os seus certificados. Isto é assim porque cada vez que recebe juros o Estado retém 28% de imposto. Pode optar por não englobar o rendimento no seu IRS, mas para tal valer a pena a sua taxa de imposto deve ser inferior a 28%.

O que fazer com os meus Certificados de Aforro Antigos?

Se teve o privilégio de comprar os certificados de aforro das séries mais antigas (A a E) então sugerimos que os mantenha para sempre. Vivemos períodos mais conturbados e nessas alturas o Estado foi forçado a ser mais generoso nas taxas de juro dos seus produtos de aforro. Nunca venda estes produtos se quiser beneficiar do melhor produto em termos de risco/retorno. Mesmo que goste de risco tem aqui um “porto seguro” com bons níveis de retorno.

Conclusões

Analisando os certificados de aforro (as séries antigas e já extintas para novas subscrições são ainda mais interessantes), podemos concluir que são o investimento ideal para quem procura:

  • Baixo nível de risco
  • Investir montantes baixos (é possível investir a partir de €100)
  • Investir para o curto prazo (o prazo mínimo obrigatório é de 3 meses).

Dúvidas? Se precisar de apoio para rentabilizar as suas poupanças não hesite e entre em contacto com um dos nossos consultores de seguros.

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