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Ano novo, vida nova. Janeiro é época de resoluções de ano Novo. Prometemos deixar de fumar, fazer dieta, poupar… estas resoluções obrigam a um projeto de vida com bases sólidas. Implicam uma alteração do nosso estilo de vida se queremos ter um sucesso duradouro.

Em Dezembro assistimos ao aumento do consumo das famílias portuguesas em 6.1%. Se quem quer emagrecer deve alimentar-se de forma saudável, quem quer poupar dinheiro deve consumir de forma saudável. Aliás, devemos ter muita cautela com a contratação de créditos, pois temos visto que este aumento de consumo tem sido muito por recurso ao crédito pessoal.

Será que a economia mudou assim tanto para assistirmos a este comportamento? Apesar dos sinais económicos serem causa de otimismo moderado ainda é cedo para festejar. Daí que recomendemos que se perceba por que valorizamos tanto o consumo, as marcas, a imagem ou os bens materiais. Não defendemos uma vida de restrição, nem pretendemos condicionar a forma de vida de ninguém. Aliás, sabemos que uma vida financeira saudável exige alguns prazeres, gastos de lazer e afins. De outro modo a desmotivação ganha terreno e os problemas aumentam de proporção.

Defendemos noutras ocasiões que os portugueses deram grandes provas de coragem. Já mudaram a sua visão do consumo e ajustaram-se a uma nova realidade. Cortaram custos e deram uma verdadeira lição de boa gestão de orçamento familiar. Neste ponto, recordamo-nos de alguém que nos dizia que a gestão do dinheiro tem muito que ver com a gestão dos afetos. E acrescentamos que tem tudo que ver com uma clara definição de prioridades… o que conclui?

Nota: Artigo publicado no Jornal Destak de dia 9 de Janeiro de 2015

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