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Todos os anos no Dia Mundial da Poupança se insiste na importância de poupar.

Frases como “deve-se ensinar a poupar desde pequenino”, “é importante poupar para a reforma” ou mesmo “poupe para poder fazer face a imprevistos futuros” são frases que ouvimos muitas vezes, que achamos que são grandes verdades que devíamos seguir, mas realidade adiamos sempre a sua concretização. Ou seja, achamos sempre que é na semana seguinte ou próximo mês que vamos começar a poupar. E muitas vezes até decidimos que este será um dos objetivos que vamos impor a nós mesmo no próximo ano.

Esta conversa é-lhe familiar? Pois bem, caso seja, então chegou a hora de mudar de atitude. Poupar não vai começar amanhã tem de começar hoje.

Mas se até já tem hábitos de poupança chegou a hora de pensar em novas maneiras de poupar. E principalmente em rentabilizar o seu dinheiro numa altura em que a inflação está a subir, mas o mesmo acontece com a Euribor.

7 maneiras de poupar a partir deste Dia Mundial da Poupança

Poupe nas pequenas coisas do dia a dia

Tentar poupar todos os dias é um bom começo. Lembre-se que pequenos gestos podem transformar-se em grandes coisas. Transposto para a poupança, podemos dizer que evitar pequenos gastos se pode traduzir em ganhos significativos no final do mês.

Quer um exemplo? Se toma 2 cafés por dia na pastelaria, a 0,70€ cada um, já viu que no final do mês gastou 42€? Se passar a tomar só um já irá poupar 21€, e se deixar de tomar café fora então conte com 42€ para colocar na poupança.

E como este podemos encontrar outros exemplos. Por isso se poupar em várias pequenas coisas, no final do mês irá ter uma poupança significativa.

No supermercado compre aproveite promoções e compre produtos de marca branca

Com a subida dos preços as compras de supermercado tornam-se um verdadeiro quebra-cabeças. Como comprar o que precisa mantendo o orçamento familiar equilibrado?

O ideal será comparar os preços dos produtos nos vários supermercados da sua zona de residência e aproveitar as promoções. Mas atenção veja mesmo se são promoções: compare o preço sobre o qual incide o desconto com o preço do produto na semana anterior, e veja também se a quantidade do produto se mantém. Diríamos que na generalidade são mesmo descontos, mas convém confirmar.

Por outro lado considere mudar para as marcas brancas. São mais baratas e na sua generalidade a qualidade é muito boa.

Poupe na eletricidade e no gás

A fatura de ambos já deve estar a aumentar. Assim, há que pensar em estratégias para reduzir o consumo e reduzir a fatura. Desde desligar a luz quando sai de uma divisão, a aderir à tarifa-bi-horária, a mudar de fornecedor ou mesmo voltar ao mercado regulado, são boas maneiras de reduzir a fatura e poupar.

Venda o que não precisa

Vender o que não precisa, para além de se ver livre de coisas que só estão a encher, é também uma boa maneira de obter um rendimento extra que pode, e deve destinar à poupança. Ponha à venda o que já não usa nos sites de venda de produtos em segunda mão, como o OLX e o Vinted

Opte por compras em segunda mão

Se precisa de um ferro de engomar porque não recorrer ao mesmo site onde colocou as suas coisas à venda? Irá comprar a um preço mais acessível e já estará a poupar.

Não gaste mais do que o seu orçamento

Parece ser redundante dizer isso, mas de facto não é. Não gastar no mês mais do que o recebeu é uma maneira de poupar. Lembre-se que comprar a crédito ou a prestações significa que vai ter de pagar nos meses seguintes e com isso complicar o seu orçamento nesses meses.

Não compre com cartão de crédito

Pela mesma razão não compre nada com cartão de crédito. Não terá a sensação de que está a gastar, mas na realidade está a adiar o pagamento para o mês seguinte. E será ainda pior se não pagar o saldo do seu cartão a 100%. Lembre-se que sobre o que não pagar irá pagar juros. Já viu as taxas de juros que são cobradas sobre esse montante? O Banco de Portugal fixa as taxas máximas mas estas só se aplicam aos novos cartões a sua pode ser mais alta. Veja no seu extrato e confirme qual a taxa de juro que está a pagar sobre o montante em dívida. E deixe de comprar com o cartão de crédito.

Para que deve poupar

Aqui a resposta é simples: deve poupar para ter no futuro e para fazer face a situações ou despesas imprevistas.

Ter um fundo de emergência significa ser o seu próprio banco

Ter um fundo de emergência significa poder fazer face a situações inesperadas de quebra de rendimento, como por exemplo o desemprego ou doença. Se tiver um fundo de emergência (que deverá ter idealmente o valor de 6 a 12 meses de despesas mensais), irá conseguir a manter a sua vida financeira estável enquanto encontra uma solução.

Mas este fundo pode, como o nome indica, destinar-se a fazer face a despesas mensais inesperadas sem se ter de endividar: ou seja, usar o cartão de crédito ou pedir um crédito bancário. Significa ser o seu próprio banco. Pode usar o dinheiro que tem no fundo para, por exemplo, reparar o seu carro ou substituir a sua máquina de lavar roupa que se estragou. Neste caso, quando retirar dinheiro deste fundo, o seu objetivo principal, será de repor, o valor que retirou. Lembre-se de qual é a verdadeira finalidade do fundo de emergência.

Para a reforma

Poupar para a reforma significa que poderá manter na reforma o seu nível de vida atual.

Hoje ao entrar na reforma o corte de rendimentos é significativo e espera-se que seja ainda maior nos próximos anos. Assim, como certamente irá querer manter o seu nível de vida, até porque altura irá ter tempo para gozar a vida, terá mesmo de fazer poupanças hoje para poder beneficiar depois.

Rentabilizar as suas poupanças neste Dia Mundial da Poupança

É certo quer ter o dinheiro numa conta à ordem é a mesma coisa que ter o dinheiro debaixo do colchão. Ou seja, estará a perder dinheiro cada dia que passa, ainda por cima na conjuntura atual de subida da inflação.

De facto, ter o dinheiro na sua conta à ordem não lhe vai render juros, ou seja, não lhe irá permitir aumentar as suas poupanças. Assim, rentabilizar as suas poupanças é a palavra de ordem.

Em que produtos deverá aplicar as suas poupanças depende do seu perfil de risco, ou seja, se prefere a garantia de manter o capital investido a troco de uma rentabilidade mais baixa, ou se não se importa de arriscar um pouco a troco de poder ter uma taxa de juro mais alta.

O fundo de emergência deve estar aplicado em produtos financeiros nos quais possa movimentar rapidamente. Considere investir em Depósitos a prazo (mas atenção à possibilidade de movimentação antecipada e à taxa de juro que deve ser superior à inflação) ou em produtos de poupança do Estado, ou seja, em certificados de aforro ou certificados do Tesouro

Quando à poupança destinada à reforma, como não terá necessidade de movimentar rapidamente, considere investir a mais longo prazo. De facto, existem produtos financeiros destinados à reforma. São produtos de longo prazo que têm como aliciante o terem benefícios fiscais e taxas de IRS reduzidas sobre os ganhos quando resgatados no final. Estamos a falar de Planos de Poupança Reforma e similares. Mas considere também seguros de capitalização, com prazos intermédios e vantagens fiscais se o resgate só ocorrer no final.

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