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Bem-vindo à segunda aula do Curso de Poupança da Reorganiza. Depois de termos abordado o património financeiro, hoje focamo-nos na identificação dos rendimentos e despesas ou no Orçamento Familiar. Se não assistiu às primeiras aulas sugerimos que o faça antes de avançar.

Certamente que já terá ouvido falar do Orçamento Familiar, um tema que tem sido debatido até à exaustão, especialmente porque é uma ótima ferramenta de gestão de finanças pessoais. Apesar de ser muito importante, muitas pessoas ignoram as suas potencialidades talvez porque consideram algo enfadonho. Mas já lhe apresentaremos uma solução para este problema.

O que é o Orçamento Familiar?

Descomplicando, um orçamento familiar mais não é do que a identificação rigorosa do rendimento da família (as entradas de dinheiro) e do destino que a família dá a esse mesmo rendimento (as despesas).

É importante termos em conta que falamos em primeiro lugar do Rendimento, na medida em que este é o ponto de partida e a base do orçamento familiar. Na prática, só devemos poder gastar o dinheiro que temos, caso contrário iremos reduzir as nossas poupanças ou ter de recorrer a dívidas.

Cada parcela do orçamento familiar pode-se dividir em duas:

  • Rendimento – Fixo e Variável;
  • Despesas – Essenciais e desperdício

Percebendo melhor os dois tipos de despesas

Na Reorganiza gostamos de classificar as despesas como despesas Essenciais e Desperdício. Na prática, temos as despesas essenciais às nossas vidas e temos todas as outras, que chamamos de desperdício de modo a criar um critério claro e inequívoco e para que consigamos chamar a atenção para um ponto. Estas são as despesas que só devem ser realizadas depois de garantido o pagamento de todas as outras. Não defendemos que não as devamos fazer, porque acreditamos que a vida deve ser vivida com conforto. Mas defendemos que primeiro temos de garantir o essencial.

Como fazer o orçamento familiar?

Um bom orçamento familiar tem de conter toda a informação relevante para a realidade da sua família. Se é fácil identificar o rendimento, o mesmo não podemos dizer das despesas, já que podemos ter diferentes destinos a dar ao dinheiro. Se está com alguma preguiça em começar, sugerimos:

Identifique as despesas todas durante 1 ou 2 meses;

  1. Categorize as diferentes despesas nas rúbricas que considera mais representativas;
  2. Questione-se sobre a razoabilidade das várias despesas;
  3. Defina um programa de poupança programada, que lhe criará o efeito de escassez;
  4. Negoceie contratos e corte custos (falaremos mais sobre isto num vídeo futuro);
  5. Controle as suas despesas com uma análise regular ao seu extrato bancário.

A pior coisa que pode acontecer a quem quer fazer um orçamento familiar é achar que é algo enfadonho e despropositado na realidade da família. Assim, comece com aqueles 5 passos que já é um bom começo.

Quais as vantagens do Orçamento Familiar?

O orçamento familiar tem um conjunto de vantagens que importa conhecer:

  • Identificar a nossa situação atual;
  • Definir objetivos de poupança;
  • Identificar despesas passíveis de redução;
  • Planear as despesas dos meses seguintes.

Dica Útil

O grande impacto irá acontecer quando fizer o orçamento pela primeira vez, pois irá ser confrontado com despesas que não sabia que tinha. Assim, faça o orçamento em família com grande rigor pelo menos uma vez por ano.

Trabalho para Casa

Não lhe dizemos para fazer o seu orçamento familiar de um dia para o outro mas desafiamos a que defina um plano para realizar o seu orçamento nos próximos dias. Marque uma data e comece.

Sugestão de Leitura

A sugestão de leitura é o livro Onde Para o Meu Dinheiro, o primeiro livro do nosso sócio João Raposo que dá uma grande ajuda na identificação do destino que damos ao dinheiro. Como sempre, sugerimos a visita regular ao site Reorganiza.pt onde tem muitas dicas e sugestões que podem ser muito úteis.

Reveja:

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