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Foi fiador e gostava de deixar de ser? Tem medo das consequências? Neste artigo vamos mostrar-lhe como poderá deixar de ser fiador de um contrato. Não é fácil, mas é possível.

Leia Os Contratos

O primeiro passo para “atacar este problema” passa por ter consigo os seus contratos. Se foi fiador tem de possuir o contrato que assinou (muitas vezes as pessoas não se recordam mas todas assinaram um contrato). Leia o contrato e saiba todas as consequências de ser fiador. Adicionalmente, deverá conhecer as características do financiamento, nomeadamente em termos de montantes, taxa de juro (e spread) e data final do contrato.

Fale Com o Devedor

Pode ser algo desconfortável mas pode ser necessário. Aliás, todas as alterações ao contrato terão de ter o consentimento de todas as partes intervenientes (devedor, financiador e fiador). Poderá até definir uma estratégia com o devedor de modo a que se procure proteger o interesse das várias partes. Aliás, pode acontecer muitas vezes que o banco já não exija o fiador (pouco provável, mas mesmo assim possível).

Reunam-se os 3

Depois de delineada a estratégia deverá marcar uma reunião com o banco. Como referimos anteriormente, podem ser possíveis alterações ao contrato mas todas as partes têm de estar de acordo. Infelizmente, estas alterações podem ter consequências negativas, como sendo o aumento do spread. Mas nesta fase será tudo uma questão de negociação.

O Banco Não Aceitou?

É possível que o banco não prescinda desta garantia adicional. Nestes casos e dado o novo contexto de mercado, poderá fazer sentido procurar alternativas, nomeadamente transferir o crédito habitação para outro banco.

Possivelmente já se apercebeu de que os bancos já estão de novo abertos a conceder crédito. E isto é válido tanto no caso do crédito habitação como no caso do crédito pessoal. Adicionalmente, como as taxas de juro têm vindo a cair de forma expressiva, é possível mesmo mudar de banco, deixar de ser fiador e proporcionar uma poupança na prestação mensal.

Em todas as relações contratuais existe espaço para fazer alterações. É possível mudar as regras desde que se negociei. Numas alturas tal pode ser favorável. Noutras poderá trazer consequências negativas. O fundamental é que devedor e fiador mantenham sempre uma relação pessoal muito forte e que estejam alinhados no cumprimento escrupuloso do contrato de crédito.

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