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A inovação financeira tem trazido novas formas de olhar para o setor financeiro, muito pelo contributo de diversas empresas fintech. Neste artigo falamos-lhe do crowdfunding, dos diversos tipos e suas características.

O que é o crowdfunding?

Podemos traduzir à letra:

  • Crowd – Multidão
  • Funding – Financiamento

Na prática, falamos de soluções que permitem desintermediar a relação entre quem procura dinheiro para um projeto e quem tem fundos para disponibilizar a estes empreendedores. Assim, falamos de um novo modelo de captação e rentabilização de fundos que faz uso da internet e da tecnologia e que foi reconhecido pelo MIT como uma das novas tecnologias capazes de mudar o mundo.

Recompensa

Nesta modalidade são promovidas campanhas baseadas na ideia de recompensar os apoiantes de um projeto e está em jogo uma contrapartida que funciona como forma de agradecimento. Para diferentes valores, são oferecidas contrapartidas diferentes – quanto mais alto for o valor investido, melhor e mais exclusiva deve ser a recompensa que oferece. Este é um tipo de estratégia muito usada na indústria musical, por exemplo, e particularmente bom para objetos criativos – música, espectáculos, livros, filmes, invenções, etc.

Empréstimos

Quem resolve apoiar este tipo de iniciativa funciona como um financiador, num modelo peer-to-peer. Estes financiadores investem os seus fundos para apoiar o projeto em troca de uma taxa de retorno. Ao aplicar o seu dinheiro correm o risco de não receberem o seu dinheiro de volta (risco de incumprimento) que irá depender do projeto e das garantias do seu promotor.

Equity

As iniciativas de Equity Crowdfunding permitem ao investidor tornar-se parte do grupo de acionistas da empresa. Assim, ao investir nestes projetos está comprar uma pequena parte da empresa, assumindo todos os direitos e deveres do acionista. Na expetativa de obter um retorno pela valorização da empresa ou pelo pagamento de dividendos, o investidor corre o risco de vir a perder o dinheiro investido, em parte ou na sua totalidade mas “quem não arrisca não petisca”.

Doação

Esta vertente parte de donativos pelo que não se espera qualquer tipo de recompensa em troca. Normalmente este tipo de crowdfunding é utilizado por instituições sociais e sem fins lucrativos sendo que o donativo é feito única e exclusivamente porque os apoiantes se identificam com a causa e a querem ajudar.

Quais os riscos de quem investe deste modo?

As aplicações no regime de crowdfunding têm aumentado de popularidade. São uma ideia “sexy” pela ideia de democratização que trazem consigo. Na prática, todas as pessoas podem investir ou emprestar o seu dinheiro a projetos aparentemente interessantes. Esta democratização traz consigo riscos, sendo de destacar:

  • Risco do investimento – Ao aplicar o seu dinheiro deste modo deve fazer uma análise adequada à empresa, ao modelo de negócio e a diversos fatores que podem afetar o seu retorno;
  • Valorização – Os investimentos em Equity crowdfunding costumam vir sobrevalorizados o que acaba por aumentar o risco de perda de parte do seu dinheiro.
  • Ausência de regulação – Uma das principais características destes modelos de financiamento é a ausência de regulação que proteja as várias partes do negócio. Se os bancos e as companhias de seguros têm reguladores e inúmeras regras tal deve-se à necessidade de dar garantias de solidez financeira a todas as partes.

A inovação financeira quando bem utilizada permite obter elevados benefícios para os clientes, os investidores e a economia em geral. No entanto, recomenda-se sempre muita prudência para que tenha a melhor experiência possível. Em alternativa, deverá procurar conhecer outras aplicações financeiras, como as alternativas aos depósitos a prazo ou como os fundos de investimento.

Reorganiza – As Suas Finanças Em Boas Mãos

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