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O que vai acontecer à Euribor nos próximos anos depende da evolução da inflação nesse mesmo período. Se apesar do aumento da Euribor, a inflação continuar alta (tendo por isso um impacto negativo no seu orçamento mensal), então a Euribor vai manter-se em níveis próximos dos atuais (ou mesmo superiores), com o consequente impacto negativo nas prestações mensais dos créditos financeiros que lhe estejam indexados. Mas por outro lado, se a subida da Euribor levar a uma redução da inflação então, a Euribor deve começar a descer.

Mas qual a relação entre a Euribor e a inflação? Porque dependem uma da outra? Vamos por partes.

As taxas de juro são usadas como forma de combater a inflação

Para que a economia seja saudável a inflação tem de se situar a médio prazo perto dos 2%. E para que tal aconteça, o Banco Central Europeu (BCE) utiliza as suas taxas de juro de referência para influenciar diretamente as restantes taxas de juros (nomeadamente a dos créditos financeiros), e assim, indiretamente os preços. Isto para que a inflação se situe no valor pretendido, e posteriormente, se mantenha baixa e estável.

Ou seja, no momento atual, em que a inflação se encontra em valores muito acima dos 2%, o Banco Central Europeu sobe as taxas diretoras para forçar a descida da inflação.

Quando a taxa de juro do BCE altera, as restantes taxas de juro alteram-se

De facto, quando o BCE altera as suas taxas de referência, os bancos alteram as suas taxas de juro, e desta forma a Euribor, que resulta da média dos juros praticados por um conjunto de bancos, também se altera.

Assim, se a Euribor descer, pedir empréstimos fica mais barato. Ou seja, há um maior incentivo ao consumo. E com isso os preços sobem, ou seja a inflação aumenta. Pelo contrário, se a Euribor subir, então o crédito fica mais caro, há uma redução no consumo, e consequentemente a taxa de inflação desce.

A Euribor tem subido nos últimos meses

Atualmente, com a inflação em valores muito acima dos 2%, para forçar a sua descida, o BCE tem vindo a subir as suas taxas diretoras e consequentemente a Euribor tem vindo a subir. E como a maioria dos créditos bancários se encontram indexados a esta taxa, as prestações mensais que paga pelo dinheiro que pediu ao banco não param de subir, com especial relevo para as prestações do crédito habitação.

De facto, depois de ter estado em valores negativos em cerca de 8 anos, em 2022 a Euribor atingiu valores recordes. E ainda continua a subir. Mas a boa notícia é que os aumentos parecem estar a abrandar.

Após cinco aumentos consecutivos de 75 e 50 pontos base, desde Maio os aumentos são apenas de 25 pontos, fixando a taxa base, a 21 de junho, nos 4%.

Mas este abrandamento não significa que a subida está perto do fim (e claro, muito menos uma descida). Segundo palavras de Christine Lagarde, Presidente do BCE, ainda existe muito para fazer para colocar a inflação novamente nos 2%. De facto, anunciou que em julho podem acontecer novos aumentos.

O que vai acontecer à Euribor nos próximos anos?

O que vai acontecer à Euribor depende do comportamento da economia, mas se analisarmos os dados estatísticos divulgados pelo BCE, quando em 2008 a Euribor atingiu valores muito elevados acabou por cair de seguida de forma rápida.

No entanto, de acordo com as estimativas divulgadas, a inflação deve atingir 5,1% em 2023, descendo depois para 3,0% em 2024 e 2,3% em 2025. Assim, será de esperar que a Euribor se mantenha em níveis altos até ao final do ano, podendo abrandar o crescimento ou mesmo descer em 2024. E aí as prestações dos seus créditos irão finalmente descer.

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