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Depois de feito o diagnóstico da sua situação atual e depois de termos abordado algumas estratégias de corte de custos (o que achou dos nossos truques e dicas de poupança?), vamos focar hoje a nossa aula na negociação com as instituições financeiras. Antes de começar, queremos deixar claro que a nossa experiência prática permite-nos dizer não só que o sucesso do método é comprovado mas que a taxa de sucesso é muito elevada.

Importa trazer um alerta: a melhoria das nossas condições de vida é um processo contínuo, demorado e que vai envolver sacrifício:

  • Contínuo porque as tentações de consumo são demasiadas;
  • Será tanto mais demorado quanto mais grave for a sua situação financeira;
  • Envolver sacrifício pois vai ter de cortar despesas que eram consideradas prioritárias e essenciais (quando na prática não o são), e isso implica na redução do seu nível de vida.

Feito este alerta, uma palavra de motivação: A melhoria da sua vida será tanto maior quanto maior for o seu empenho neste processo. No início é difícil notar melhorias mas com o tempo as melhorias serão cada vez mais visíveis.

Foquemo-nos agora no ataque a um dos grandes problemas das famílias: o endividamento:

  1. Pagamento Progressivo dos Vários Créditos;
  2. Consolidação de Créditos;
  3. Transferir o seu crédito habitação

Pagamento Progressivo dos Vários Créditos

Tendo feito a identificação dos vários créditos, sugerimos que os ordene tendo por base o crédito com a taxa de juro mais elevada. Alguns autores defendem que a ordenação deve ser feita tendo por base o prazo ou o montante (colocando no topo o crédito com o prazo mais curto ou o montante mais baixo) para que possa beneficiar de um efeito de motivação à medida que vai eliminando os seus vários créditos. Defendemos que faça a ordenação pela taxa de juro pois ao eliminar o crédito com taxa mais elevada irá reduzir mais fortemente o valor dos juros pagos e, consequentemente, o seu custo total.

Feita esta ordenação, deverá focar todo o seu esforço no pagamento do crédito com a taxa de juro mais elevada. Todo o rendimento disponível deverá ser utilizado para se libertar deste crédito (para o ajudar na libertação de rendimento disponível, sugerimos que revisite a aula sobre Orçamento Familiar. Ao eliminá-lo, o rendimento que é libertado deverá ser utilizado para pagar o segundo crédito. E assim sucessivamente.

Acontece muitas vezes que depois de pago um crédito a pessoa sente-se com mais rendimento disponível e acaba por contrair novos créditos ou fazer despesas menos prioritárias, esquecendo-se que a prioridade nesta altura passa por acabar de vez com todos os seus créditos.

O processo em questão é demorado. Mas é um caminho possível e com resultados muito satisfatórios.

Consolidação de Créditos

Uma segunda etapa que poderá ser interessante em alguns casos consiste na consolidação de créditos. A Consolidação é um processo conhecido como “juntar os créditos todos num só” e que pode implicar na redução de prestações na ordem dos 40%-60%. Na prática, esta redução é conseguida em duas formas:

  1. Aumento do prazo médio dos empréstimos;
  2. Redução da taxa média dos empréstimos.

Surgem logo críticas a este processo na medida em que o valor global dos juros pagos ao longo dos vários contratos é maior. No entanto, importa não esquecer que a consolidação pode ser a diferença entre cumprir ou não cumprir com as suas obrigações financeiras.

Infelizmente, desde o eclodir da crise do covid que a consolidação de créditos está cada vez mais difícil. Na prática, o crédito consolidado consiste num crédito novo. Assim, será de salientar que muitas das pessoas que procuram a nossa ajuda:

  • Já têm o nome no Banco de Portugal ou atrasos de pagamento de prestações;
  • Não cumprem com os rácios de taxa de esforço e de endividamento;
  • Estão desempregadas (na maioria dos casos basta apenas um dos membros do agregado estar nessa situação para ver o seu pedido recusado).

Sendo uma alternativa ao dispor, convém procurar um aconselhamento independente de modo a perceber se será ou não a melhor alternativa. E lembre-se de que não precisa de pagar por este aconselhamento. Aliás, podemos apresentar-lhe a alternativa mais adequada ao seu caso concreto, bastando para tal marcar o seu check-up gratuito.

Transferir o seu crédito habitação

A terceira alternativa que lhe apresentamos consiste na transferência do seu crédito habitação para outra instituição financeira que lhe permita baixar o spread ao mesmo tempo que corta com a maioria dos produtos de cross-selling que o seu banco atual obriga. Na Reorganiza temos conseguido poupanças significativas quer no que toca aos juros quer nos seguros associados ao crédito, com especial destaque no seguro de vida crédito.

Se tem vários créditos recomendamos que tenha especial atenção a esta aula. Como lhe referimos anteriormente, conseguimos poupanças médias de 400€ por mês. Se estivermos a falar em um ano, o valor salta para os 4.800€… deixo-lhe com este número que não precisa de muitos comentários.

Quer ver o potencial de poupança do seu caso de forma 100% gratuita? Deixe-nos o seu contacto mais direto e marque já o seu check-up!

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