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Regra geral preocupamo-nos em ter as contas em dia. Vamos controlando que nenhuma prestação fica para trás e controlamos o nosso dinheiro através do saldo da conta à ordem. Será isto sustentável?

As razões das maiores dificuldades financeiras que as famílias portuguesas atravessam são de variada ordem, mas há um denominador comum que poderia ser tratado como um sintoma de que alguma coisa não está a correr bem. Estou a falar da ausência de um Orçamento Familiar.

Porquê Fazer Um Orçamento Familiar?

Optar por não fazer um Orçamento Familiar é confiar que o dinheiro vai sendo gerido conforme as necessidades e as urgências do dia-a-dia. Mas quando estamos perante imprevistos ou situações de crise acentuada esta postura não vai ajudar em nada.

Diferentes tipos de Despesas

Quando estiver a contruir o seu Orçamento procure dividir as despesas em 2 grupos: despesas essenciais e as despesas não-essenciais. É típico querermos fazer a divisão das despesas entre as que são fixas e as que são variáveis. Mas essa divisão, embora legítima, não é a que mais ajuda a interpretar a nossa realidade financeira. Repare que uma pessoa pode ter como despesa fixa, gastos que não são essenciais à vida (por exemplo: pagar as quotas de um clube). Não é pelo facto de pagar todos os meses que torna essa despesa essencial.

Orçamento para cortar custos

Depois de ter diante de si o valor que totaliza as despesas essenciais e as despesas não-essenciais, pode começar a tirar conclusões que, para quem tem um orçamento são mais fáceis de intuir: quanto representam as muitas pequenas despesas que negligenciamos? Qual a percentagem dos gastos que estão nas despesas essenciais? O que preciso fazer para reduzir o risco de ter tanto valor em despesas essenciais?

Das várias possibilidades que terá de reduzir custos, há uma que é talvez a mais inteligente de todas: reduzir o endividamento.

Poupar com os créditos

Uma das formas de conseguir poupar com os créditos é através da consolidação de créditos. Não é uma regra que se aplique por igual a todos os cenários, mas regra geral o crédito consolidado pode ser um excelente instrumento de poupança.

O crédito consolidado procura juntar todos os créditos num único crédito. Ou seja, não estamos a falar em aumento de endividamento, mas sim em substituir um conjunto de créditos, por apenas um. Esta solução pode fazer sentido em termos financeiros, se os créditos que estão a ser consolidados são créditos de taxas de juro elevadas. Tipicamente estamos a falar aqui de créditos como o cartão de crédito, conta ordenado, créditos em conta corrente, cartões de lojas que são também de crédito, entre outros.

Quanto Pode Poupar Com Créditos?

Para perceber quanto pode ser a poupança, desafio que verifique qual a taxa de juro que está a pagar por cada um desses créditos. Depois verifique qual a taxa de juro que está a ter no Consolidado. Provavelmente vai chegar à conclusão que ficará a pagar menos juros pelo mesmo montante em dívida.

Assim que perceber o valor da poupança mensal que vai ter com o crédito consolidado, pode começar a pensar em aplicá-lo nalguma poupança ou investimento do qual espera vir a ter bons retornos.

Como Poupar Mais Dinheiro?

Temos no portal da Reorganiza um conjunto extenso de dicas. Sugerimos dois dos nossos principais artigos. No artigo 30 dicas de poupança mostramos-lhe dicas para cortar custos. Algumas já segue. Outras talvez não façam sentido. Espreite e veja. Temos também a nova empresa da Reorganiza que se dedica a apoiar as famílias a cortar custos nos seguros. Veja como poupar muito dinheiro (sem esforço e sem custos) no seguro de vida do seu crédito habitação.

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