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Pode não acreditar mas a acabar com os nossos créditos muitas vezes depende quase em exclusivo de nós. Podemos estar sem situação de emergência financeira e ser impossível pagar as nossas prestações mensais. Contudo, numa parte significativa de casos é possível acabar com o endividamento. Demora tempo. Mas é possível.

É tudo uma questão de disciplina, iniciativa e rigor. Nada se faz sem esforço. No entanto, esforço não é necessariamente sacrifício. Não pretendo dizer-lhe para sacrificar os seus hábitos de consumo, nem para deixar de viver com qualidade de vida. Pretendo sim, dizer-lhe que é possível viver uma vida boa e ao mesmo tempo acabar com os seus créditos.

1# Entre em Ação

Este é o caminho. Não vale a pena ler montes e montes de livros, ser um especialista nas questões financeiras ou até ser um excelente orador se não entra em ação com o objectivo de acabar com os seus créditos. É muito fácil dizer aos outros como devem fazer isto ou aquilo, mas é difícil fazê-lo e dar o exemplo. Um pequeno passo, o mais pequeno que seja, irá certamente fazer a diferença e proporcionar-lhe ganhos.

2# Organize os Seus Créditos

Organizar os seus crédito significa saber tudo sobre eles, como por exemplo, montante em divida, taxa de juro, prazo, encargos e comissões, etc…Atualmente com o mapa de responsabilidades de crédito do banco de Portugal é mais fácil identificar as várias características dos seus créditos. Elabore um pequeno mapa de crédito e oriente-se sobre a sua divida atual e as taxas de juro que possui. Se quiser envie-nos o seu mapa de responsabilidades de crédito para que façamos um rápido diagnóstico financeiro.

3# Defina uma Estratégia

Já declarou guerra aos seus créditos, mas não sabe por onde começar…

Sei que a melhor poupança que pode fazer situa-se no liquidar dos créditos que possuem maior taxa de juro, mas também, sei e não tenho qualquer dúvida que necessita de se manter motivado para o fazer. Assim escolha um crédito, aquele que gostaria de acabar com ele e dei-te mãos à obra…

4# Utilize o Dinheiro Extra

Se não estava à espera de receber um dinheiro extra este mês ou este ano, porque decide em o guardar ou utilizar para outros fins. Na verdade não precisa dele, logo se o utilizar para amortizar créditos não ficará pior mas sim melhor.

Poderá até considerar que se investir esse dinheiro irá possuir maior rentabilidade que o utilizar para amortizar com os seus créditos. No entanto, ao investir não estará a contribuir para a sua liberdade creditícia. Ninguém precisa de viver com créditos toda a vida, porque será que insiste em manter os créditos até à maturidade.

5# Não Utilize os Cartões de Crédito

Os cartões de crédito são conhecidos pelo plafond dinâmico que possuem, permitindo que sempre que utiliza e paga a divida possui novamente o plafond para utilizar. Se pretende acabar com os créditos, tem que deixar de utilizar os seus cartões de crédito e focalizar-se no seu objectivo.

Na verdade, são eles que possuem o maior peso financeiro no seu orçamento familiar. Se por ventura, possui os seus cartões de crédito fora de controlo, então considere-se endividado e com uma divida que lhe consome centenas de euros anuais. Evite a utilização do cartão de crédito ou seja rigoroso na utilização do seu cartão de crédito utilizando apenas em compras que considere urgente antecipar.

6# O Seu Orçamento Familiar

Estamos sempre a receber conselhos sobre como organizar as nossas finanças pessoais. Gostamos de aprender novas formas de poupar e ouvir conselhos sobre finanças pessoais, mas julgamos que não são para nós. Na verdade, não é preciso ser especialista ou levar tudo muito a sério, é necessário sim tomar a iniciativa, focalizar-se e pensar que 2 euros de poupança diária são 60 euros por mês, 720 euros por ano que podem ser canalizados para acabar com os seus créditos.

O caminho está na vontade de poupar dinheiro e não na organização das suas finanças pessoais, pois uma organização do orçamento familiar não é significado de poupança.

7# Pague as Compras Com Dinheiro

Já por aqui abordei o valor do dinheiro sensibilizando-o para a importância de conhecer o seu salário diário e compreender melhor o peso das suas atitudes. Considero igualmente, que pagar as compras diárias com dinheiro permitirá incrementar a sensibilidade com o dinheiro, pois, visualiza a transação que move o seu dinheiro da sua mão para outra mão.

Este movimento fará com que pense antes de tomar a iniciativa de comprar e o irá ajudar a poupar uns euros todos os dias.

8# Vender o Que Não Precisamos

Ganhar dinheiro a vender o que não precisa foi titulo de um artigo onde focalizava o potencial em ganhar dinheiro vendendo tudo o que não precisa. Todos esses objetos custaram dinheiro e valem dinheiro pelo que não aceite vê-los deteriorarem-se na sua garagem ou sótão. Qualquer dinheiro extra que consiga com a venda poderá ser canalizado para amortizar os seus créditos.

9# Aproveite os Descontos

Não são descontos nos seus créditos mas sim os descontos que tem nos supermercados com os produtos que habitualmente compra. Já imaginou que sempre que beneficia de um desconto pela compra de detergente poderia canalizar esse dinheiro para os seus créditos. Pois na verdade, acabaria por comprar o detergente mesmo que não existisse desconto. Assim, considere em colocar todos os descontos de lado com vista a amortizar os créditos.

10# Celebre Todos os Sucessos

Sempre que conseguir alcançar e concretizar cada etapa da sua estratégia para acabar com os seus crédito, não hesite em festejar. Não receie em fazer uma festa e motivar-se para uma nova etapa até conseguir a liberdade creditícia.

Você é o caminho e o principal condutor de toda a sua estratégia. Acabar com os créditos não depende do banco, da economia, do seu conhecimento financeiro, da sua capacidade de poupar, mas sim da sua capacidade de começar, de tomar a iniciativa e de se focalizar no objectivo.

11# Renegociar os Seus Contratos

Um último ponto que não é menos importante passa pela renegociação do vários contratos de crédito com as suas instituições financeiras. Hoje em dia, todos os contratos são passíveis de renegociação. Os bancos querem garantir que os seus clientes pagam as suas prestações. Deste modo, estão mais abertos à renegociação. Não vamos aprofundar este tema neste artigo mas sugerimos a leitura do artigo “Como reduzir prestações e aumentar a sua estabilidade financeira“.

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