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Em tempos de pandemia em que se antevê uma grave crise económica para breve, todos os cuidados são poucos para aumentar a sua segurança financeira. Decidimos recolher algumas dicas de poupança dos nossos consultores, dicas que certamente ajudarão a ter umas finanças de ferro.

Saber ao certo quanto ganhamos e onde gastamos

Uma ideia que pode parecer muito batida mas por tão batida que possa estar acaba por não ser aplicada. Não falamos de fazer um orçamento, esteja descansado. Falamos de perceber quanto recebem quais as suas despesas fixas e identificar o valor que sobra. O valor que sobra, por seu turno, pode ser transferido para uma conta bancária com reduzida possibilidade de mobilização, de modo que não esteja visível na conta que utiliza diariamente. Quando o valor atingir um montante determinado, poderá aplicar em produtos de poupança ou de investimento para obter um retorno adicional.

Definir cabazes de consumo e poupança

Conhecendo o nosso rendimento, deveremos procurar definir percentagem de alocação a determinadas despesas. Por exemplo, definir limites para o que poderemos gastar na alimentação, no vestuário ou na habitação. Por outro lado, garantir que temos uma percentagem alocada, sempre, à constituição de uma poupança. E não esquecer uma porção para o lazer e para presentear a família, porque a vida não se reduz apenas ao essencial.

Reduzir as visitas às lojas/supermercados

Se sabemos o que é essencial e se temos uma noção clara do que devemos gastar todos os meses, por que não centrar os momentos de compra em 2 ou 3 vezes ao longo do mês? Com isto, evitamos deslocar-nos às lojas (poupamos combustível e tempo) e evitamos assim as tentações de consumo e aquelas promoções que “não podemos perder”.

Uma pergunta poderosa…

Sempre que confrontado com uma despesa maior deveremos perguntar-nos se esta despesa é mesmo necessária ou se é apenas um luxo que podemos dispensar. Pode ajudar definirmos um período de reflexão de modo a evitarmos as compras por impulso. Se passado um ou dois dias ainda tivermos a mesma opinião, avançamos com a compra, mas com alguma probabilidade iremos afastar este impulso. E já que podemos ter mais tempo para pesquisar preços, por que não ocupar algum tempo a consultar diferentes alternativas na internet, visitar sites comparadores de preços e negociar as condições?

Escolher um banco amigo da sua carteira

Tendemos a não analisar as inúmeras comissões que vão caindo nas nossas contas bancárias. Algumas pessoas têm mais do que uma conta, pelo que duplicam estas comissões. Uma ideia para poupar dinheiro passa por escolher uma conta bancária com custos reduzidos, não se resumindo estes custos apenas à comissão de manutenção de conta mas também a custos com transferências, anuidades de cartões ou utilização do MBway.

Diferentes contas bancárias

Pode parecer contraditório face ao ponto anterior, mas pode ser necessário ter mais do que uma conta bancária que permita fazer uma melhor gestão dos vários cabazes que definiu. Podemos ter uma conta para as despesas do dia-a-dia, uma conta para poupanças e uma conta (ou sub-conta) para investimentos. De notar que estas contas devem ser em bancos amigos da sua carteira, com especial destaque para os bancos de investimento.

Avaliar periodicamente as condições dos seus créditos

A queda progressiva das taxas de juro de mercado e a concorrência bancária têm-se traduzido numa redução constante dos juros cobrados pelos bancos (em sentido inverso ao aumento das comissões). Para aproveitar esta queda de juros temos de avaliar periodicamente as condições dos nossos créditos. Pode ser vantajoso negociar com o banco uma redução do seu spread ou, em alternativa, transferir o crédito habitação para outro banco. Pode ser vantajoso negociar a taxa de juro do seu cartão de crédito ou mesmo a taxa que lhe é cobrada pelo seu crédito pessoal. Mais uma vez, tem sempre a alternativa de mudar para outro banco e com isso poupar muito dinheiro.

Aumentar a sua literacia financeira

É sempre bom investirmos tempo a pesquisar informações sobre as diferentes formas de rentabilizar o nosso dinheiro. O saber não ocupa espaço, pelo que podemos e devemos dedicar algumas horas todos os meses a estudar diferentes alternativas, aprender sobre os riscos e potencialidades de diferentes ativos e conhecer a oferta das várias instituições financeiras do mercado.

Estas e outras dicas de poupança podem ajudá-lo a melhorar as suas finanças pessoais e a potenciar os seus rendimentos. São algumas ideias do Alexandre Fontes, do Frederico Bruschy, da Lara Barroca, do Vitor Dias e da Beatriz Couto. Tem outras ideias que queira partilhar com os nossos leitores?

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