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Se tem um crédito habitação tem pelo menos dois seguros e mais uma catrefada de porcarias que o banco pediu para subscrever. O problema é que muitas pessoas acham que têm de aceitar o seguro do seu banco e acabam por contratar produtos caros, com coberturas desajustadas ou ambos. Neste artigo vou dar-lhe umas luzes sobre os cuidados a ter na contratação do seu crédito habitação.

O banco não é o seu patrão!

Antes de começarmos é importante que fique claro que o banco não manda em nós. O banco não poe nem dispõe das nossas vidas e se vamos com essa abordagem para a negociação vamos ser comidos. O banco é um prestador de um serviço e é bom para o banco que nós possamos ser seu cliente. Quer isto dizer que existe margem negocial na maioria das situações. Se não tiver esta margem ou está em situação de carência financeira ou está a fazer um negócio que não tem viabilidade em si.

O banco não nos obriga a nada

Este é outro ponto que temos de considerar. O banco não nos obriga a contratar nenhum seguro. No entanto, no âmbito de uma relação comercial existem cedências de ambas as partes. Se queremos baixar o spread do crédito habitação, podemos contratar alguns produtos e com isso obter um benefício comercial (por vezes achamos que é um benefício, não fazemos contas e acabamos a contratar algo que não serve para nada).

Temos de fazer as contas…

Sim, a matemática é uma chatice para muitas pessoas. Mas temos de criar o hábito de fazer algumas contas simples. Algumas contas são mesmo muito simples, bastante somar e subtrair. Outras envolvem a utilização de ferramentas que nos facilitam o trabalho. Outras ainda podem envolver o apoio de um consultor especializado (aqui tenho de recomendar os consultores da Reorganiza, desculpem o conflito de interesses).

No caso concreto do seguro de vida do crédito habitação, as contas são simples:

  • Analisar o documento complementar da escritura e perceber se existe alguma penalização por mudar o seguro;
  • Se existe uma penalização, qual o seu impacto na prestação mensal;
  • Comparar o prémio do seguro de vida do crédito habitação no banco e numa seguradora especializada;
  • Comparar a poupança com a mudança do seguro de vida com o aumento da prestação;
  • Mudar a companhia de seguros, porque na maioria das vezes compensa em muito.

Um alerta interessante

Quando falamos de dinheiro temos de olhar para o longo prazo. As nossas decisões neste contexto devem ponderar:

  • Impactos no curto prazo, especialmente importantes se estamos numa situação de carência económica e precisamos de poupar agora;
  • Impactos no longo prazo, pois no caso concreto do seguro de vida crédito habitação o prémio sobe todos os anos, tendo uma subida ainda mais expressiva na maioria dos bancos.

Quando falamos de seguros temos de pensar que o barato por vezes sai caro. Ou seja, não podemos olhar apenas para o preço mas também para as coberturas e aqui, mais uma vez, as companhias de seguros que não são especialistas tendem a ter uma oferta muito pouco competitiva.

O que sugiro?

Se queremos poupar dinheiro e ter uma boa cobertura e se não percebemos de seguros pode fazer sentido consultar um mediador de seguros especializado ou uma companhia de seguros focada em seguros de vida. Depois é vencer a inércia e estar pronto para poupar dinheiro a sério. Começamos com pouco, aproveitamos o efeito dos juros compostos e damos fogo a peça!

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